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Dor de ouvido? Pode ser otite. Veja as causas e como agir diante do quadro

Banhos de mar ou piscina predispõem ao problema, que merece avaliação médica e cuidados específicos

Por Thaís Manarini
4 jan 2022, 18h31
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  • O verão é, para muita gente, a estação mais esperada do ano. Tem calor, piscina, mar, férias… Mas, infelizmente, é nesse período também que algumas chatices costumam incomodar mais. Caso da otite, cujo principal sintoma é a dor de ouvido. Uma piora na audição e a sensação de entupimento também são sinais de alerta.

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    De acordo com a médica otorrinolaringologista Maura Neves, da Universidade de São Paulo (USP), há dois tipos de otite. A externa atinge o canal auditivo, antes do tímpano. Já a média afeta a região atrás do tímpano.

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    “Mas os sintomas são muito parecidos”, diz. O único ponto é que, na externa, geralmente não há febre, enquanto na otite média ela pode ou não aparecer.

    “Por isso, apenas um exame médico é capaz de fechar o diagnóstico”, avisa Maura. O quadro acomete tanto adultos quanto crianças.

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    Por que a otite surge no verão e o que fazer diante da dor

    Nessa época, banhos de piscina e mar se tornam mais comuns. E o excesso de umidade – assim como um eventual trauma na área – pode lesar a pele, permitindo a entrada de bactérias capazes de disparar uma infecção. Ou seja, a otite.

    + Leia também: Gripe: conheça os sintomas, principais tipos e como tratar

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    Maura alerta que sempre há riscos relacionados à automedicação. Mas, diante de uma dor forte, é possível lançar mão de analgésicos.

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    Outro truque para trazer alívio é realizar compressas quentes na orelha. “Mas não recomendamos pingar nada dentro dos ouvidos”, observa a médica.

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    Ainda segundo a otorrino da USP, na presença de sintomas, o ideal é interromper os banhos de piscina e mar e procurar o médico.

    Possíveis complicações

    Quem ignora essa etapa de buscar um médico acaba se colocando em perigo. “Quando não tratada, a infecção pode se espalhar para outras regiões”, ensina Maura.

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    “Dessa maneira, há o risco de apresentar abscessos no cérebro, na região das meninges e atrás da orelha”, completa a otorrino. “Por isso, as dores de ouvido devem ser avaliadas e tratadas o quanto antes”, reforça.

    Formas de prevenção

    Quando os mergulhos acontecerem com mais frequência, Maura recomenda secar bem a região das orelhas após o banho.

    “Pode usar a própria toalha ou até mesmo um secador de cabelo em temperatura baixa e distante da orelha cerca de 30 centímetros”, aconselha a expert.

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    Hastes flexíveis? Nem pensar!

    Esses acessórios não devem ser cogitados para secar nem desentupir os ouvidos. “As hastes flexíveis podem machucar a pele do canal auditivo”, resume Maura. Isso aumenta o risco de otite externa.

    O hábito também está associado ao depósito de cerume no fundo da orelha, próximo ao tímpano, culminando em dor e redução da audição.

    Sem falar que existe o perigo de cutucar a área de forma tão profunda que o desfecho é uma perfuração timpânica. “O canal auditivo tem apenas três centímetros de comprimento. Portanto, lesar o tímpano com a haste é bastante frequente”, alerta Maura.

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