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Disfunção erétil: novos tratamentos e terapias inovadoras

Conheça as últimas inovações no combate ao problema, de ondas de choque a terapia celular. E saiba o que realmente funciona

Por Mario F. Chammas Jr., urologista da Brazil Health*
15 abr 2025, 15h17
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Homens de todas as idades podem ser atingidas pela disfunção erétil (Freeepik/Freepik)
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A disfunção erétil (DE) afeta cerca de 50% dos homens acima dos 40 anos, podendo impactar profundamente a autoestima e a qualidade de vida.

O aparecimento desse quadro deve ser encarado com seriedade, pois, além dos aspectos ligados à urologia, estudos recentes demonstram que um homem com DE apresenta um risco aumentado em cerca de 50% de sofrer um infarto nos dez anos seguintes, segundo a Sociedade Europeia de Cardiologia.

Nesse caso, o pênis funciona como um órgão “sentinela”. Se suas artérias estão comprometidas, existe um risco significativo de que as coronárias (artérias do coração) também estejam.

Por isso, investigar a DE vai além da sexualidade: uma avaliação detalhada, exames específicos e uma consulta cardiológica são essenciais.

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Novas abordagens terapêuticas ganham espaço

Embora esse assunto ainda seja alvo de vários tabus, é importante ressaltar que a DE tem tratamento, e terapias inovadoras prometem resultados mais duradouros, ampliando o leque de opções antes limitado a alguns comprimidos clássicos, como Viagra e Cialis.

Um dos avanços propostos nos últimos anos foi o uso de ondas de choque de baixa intensidade, técnica não invasiva que estimula a formação de novos vasos sanguíneos no pênis. Aplicadas por um aparelho semelhante a um ultrassom, essas ondas podem melhorar o fluxo sanguíneo local, diminuindo a disfunção erétil.

O tratamento, que requer sessões semanais, é especialmente útil para homens com diabetes ou doenças cardiovasculares, condições que prejudicam a circulação. Apesar de alguns resultados animadores, esse tratamento ainda precisa ser melhor avaliado para que sua eficácia seja realmente comprovada.

Outra novidade no tratamento da DE é a utilização de terapias regenerativas. Nesse caso específico, a aplicação de células-tronco extraídas da medula óssea ou do tecido adiposo do próprio paciente, processadas em laboratório e reinjetadas no pênis, vem sendo testada com o propósito de reparar nervos danificados, reduzir fibrose e até rejuvenescer tecidos, melhorando, desse modo, a disfunção erétil.

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Outra terapia inovadora consiste na utilização do plasma rico em plaquetas (PRP), que também é injetado no pênis, visando estimular a regeneração local e diminuir a incidência de DE.

Pesquisas promissoras, mas ainda em estágio experimental

Apesar de alguns estudos preliminares com essas substâncias terem mostrado bons resultados, ainda são necessárias mais pesquisas para comprovar sua eficácia. Atualmente, esses tratamentos ainda são considerados experimentais.

Nos EUA, a FDA (Food and Drug Administration) ainda não aprovou nenhum tratamento com células-tronco para DE, e, no Brasil, a Anvisa exige protocolos rígidos para sua aplicação.

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Outras novidades para o tratamento da DE vêm da indústria farmacêutica. Entre elas está a bremelanotida, um medicamento originalmente desenvolvido para mulheres com baixo desejo sexual, que está sendo testado para uso no público masculino, principalmente nos EUA.

Outra frente promissora são os ativadores da via do óxido nítrico, como a rinociguat, originalmente desenvolvida para hipertensão pulmonar, que pode se tornar uma alternativa para pacientes que não respondem aos tratamentos iniciais da DE, como o Viagra e o Cialis.

Ainda em fase de testes clínicos, pode representar uma nova opção futura.

Enquanto as terapias inovadoras se popularizam, o conselho é cautela. Muitos tratamentos, como o PRP, por exemplo, são oferecidos em clínicas sem respaldo científico. É fundamental aguardar a regulamentação destas novas abordagens, devendo o paciente procurar sempre profissionais qualificados e evitar o uso de soluções milagrosas.

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O futuro, no entanto, é otimista. Com pesquisas avançando em regeneração vascular e medicamentos mais precisos, a medicina caminha para um cenário em que o problema não será apenas controlado, mas pode haver uma cura para a disfunção erétil.

Enquanto isso, hábitos saudáveis — como exercícios físicos, alimentação balanceada e controle do estresse — seguem sendo a base para ajudar a preservar a saúde sexual.

Este artigo é informativo e não substitui uma consulta médica. Procure um urologista para orientações individualizadas.

*Mario F. Chammas Jr. é urologista, pós-doutor em urologia pela Universidade de São Paulo (USP), e ex-professor assistente na Faculdade de Medicina da Universidade do Colorado (Denver, nos Estados Unidos)

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Este texto foi produzido em uma parceria exclusiva entre VEJA SAÚDE e Brazil Health

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