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Dia dos Namorados: os efeitos físicos da paixão e do amor

Nosso organismo tem mecanismos complexos para lidar com tudo, inclusive com a explosão hormonal causada pelo romance

Por João Antonio Streb
Atualizado em 12 jun 2024, 13h47 - Publicado em 12 jun 2024, 10h19
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  • Calma, Martinho da Vila, não precisa ser hipnotizado “pra acabar de vez com essa disritmia”. É só esperar que logo o cortisol vai cumprir esse papel. A música “Disritmia” é só um exemplo entre vários de como tentamos explicar por meio da arte os efeitos do amor no nosso corpo. O Dia dos Namorados é uma boa oportunidade para revisitar esses impactos.

    Afinal, quantas metáforas e eufemismos sobre o romance e a paixão já foram explicados pela ciência?

    Quais são os principais efeitos (e benefícios) de estar apaixonado?

    As reações fisiológicas às emoções são desencadeadas em grande parte por hormônios disparados conforme a etapa que estamos vivendo do romance. Os estímulos são mais intensos no início de uma paixão, e vão sendo apaziguados conforme o tempo passa, devido à normalização dos níveis hormonais.

    Só que, até isso ocorrer, somos bombardeados de sensações. Veja abaixo alguns dos agentes mais importantes na hora de se apaixonar:

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    +Leia também: Dia do Beijo: dicas e cuidados para beijos mais saudáveis!

    Depois da paixão: como o corpo reage ao amor com o passar do tempo?

    A serotonina é um dos poucos casos dessa lista que diminuem num primeiro momento enquanto o restante dispara. Com o passar do tempo, ela também retoma os níveis normais e leva junto os outros hormônios.

    Em pessoas em idade reprodutiva, o período entre 18 e 30 meses de relação é entendido pelo nosso organismo como tempo suficiente para cumprir a função biológica das relações heteronormativas: a reprodução. Depois disso, as concentrações de hormônios tipicamente associados à paixão voltam a patamares normais — o que não quer dizer, claro, que o amor acabe aí.

    Mas não se preocupe demais com essas marcações de tempo. É sempre bom lembrar que o amor é tanto um fenômeno psicológico e social quanto é fisiológico, e nossas relações não são determinadas apenas pela biologia.

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