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Desejo em baixa? Confira 6 causas e saiba como aumentar a libido

O desejo sexual é o sinal mais conhecido da mudança na libido, mas está longe de ser o único

Por João Antonio Streb
2 jul 2024, 16h33

libido está tipicamente relacionada ao desejo sexual, mas ela não se restringe ao popular “tesão”. O termo vem do latim libere e significa desejo, ânsia, ter vontade ou aquilo que dá prazer, e até já foi usado por Sigmund Freud na teoria psicanalítica.

Além do sexo, a libido baixa afeta outros desejos da nossa rotina. Vale esclarecer que não necessariamente a falta de vontade de transar é um problema, já que não existe um nível mensurável do que seria normal para uma pessoa.

A situação se pode se tornar uma grande dor de cabeça quando a falta de libido começa a afetar os relacionamentos.

Confira a seguir as principais causas para a perda do desejo:

1. Estresse

O cansaço acentuado por rotinas estressantes reflete no corpo de várias formas, inclusive gerando desequilíbrios no sistema nervoso e nos mecanismos responsáveis pela manutenção da libido.

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No organismo masculino pode desencadear problemas de ereção e ejaculação, enquanto no corpo feminino ocorre uma redução na lubrificação.

+ Leia também: Cansaço mental: o que fazer quando ele aparece? Vitaminas ajudam?

2. Hormônios

O estrogênio e a testosterona são responsáveis pelo desejo sexual em mulheres e homens, respectivamente, ainda que tenham papéis importantes em ambos os organismos. Algumas doenças podem causar a alteração ou redução desses hormônios, que levam embora junto tesão.

Apesar disso, as mudanças e picos (para mais ou para menos) são comuns ao longo da vida. A redução nos níveis de testosterona no envelhecimento dos homens, mas que nas mulheres se apresentam na forma de oscilações nos níveis hormonais e ocorrem na fase do climatério e menopausa.

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O corpo feminino também passa por uma tempestade hormonal no pós-parto, o que tende a levar à redução da libido.

+Leia também: Como fica a sexualidade na menopausa

3. Medicamentos

A ansiedade e a depressão afetam a libido naquele sentido mais amplo, dos ímpetos e vontades.

No entanto, alguns tipos de antidepressivos e ansiolíticos estimulam a liberação da serotonina, responsável pela satisfação e sensação de recompensa, e reduzem a dopamina, responsável pelo prazer e motivação. Quem os toma pode relatar queda no desejo sexual.

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Esse cenário pode ser contornado trocando através da troca do medicamento por um similar ou através do ajuste de dosagem.

Outro tipo de medicamento que pode modificar o desejo sexual são os beta-bloqueadores, utilizados em tratamentos de pressão alta.

4. Alimentação e hábitos pouco saudáveis

Uma rotina pouco saudável e recheada de alimentos gordurosos também pode afetar a vontade de transar. Esses hábitos levam ao sedentarismo e trazem sensação de cansaço. Fora isso, a própria composição dos alimentos tende a desencadear reações negativas. Por exemplo, os alimentos com gordura hidrogenada causam a redução dos níveis de testosterona, importante no desejo sexual para ambos sexos.

Para citar um exemplo entre os hábitos pouco saudáveis, o tabagismo pode causar a dilatação dos vasos sanguíneos, o que também reduz a libido.

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5. Doenças crônicas

A redução nos desejos em geral podem também ser um sinal de alguma doença crônica, o que inclui diabetes, problemas cardiovasculares ou hipotireodismo. Esses quadros costumam desencadear diversas mudanças no organismo, além de mexerem nos hábitos e na qualidade de vida das pessoas, levando também a mudanças na libido.

6. Na relação em si

Nem sempre a falta de tesão e desejo estão relacionadas com questões diretamente fisiológicas. Conflitos na relação, traumas e a falta de diálogo sobre preferências durante a transa podem causar a redução da vontade e até mesmo uma aversão ao ato, que deixa de ser prazeroso. Além do diálogo com o parceiro, é recomendado recorrer a psicólogos para compreender melhor essas questões

+Leia também: Anorgasmia: o que causa e como tratar a falta de prazer sexual?

Caso a ausência do desejo sexual esteja lhe causando desconforto, procure auxílio médico para tratar essas questões . Do suporte psicológico aos medicamentos para disfunção erétil ou lubrificantes, diferentes técnicas podem ser empregadas, conforme a situação.

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Lembre-se: não existe régua para definir um nível de desejo sexual saudável. Não ter desejo constante não é, por si só, um problema. O importante é garantir que as coisas estejam bem com seu corpo e mente. E que quando (ou se) você transar, a relação seja boa e prazerosa para todos os envolvidos.

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