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De cloroquina a corticoides: os remédios mais falados contra o coronavírus

Sociedade Brasileira de Infectologia se posiciona sobre diferentes tratamentos para Covid-19. Cloroquina, dexametasona, ivermectina... O que sabemos?

Por Da Redação
Atualizado em 20 out 2020, 16h15 - Publicado em 1 jul 2020, 12h47
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  • A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), uma das entidades médicas que vêm liderando discussões sobre o combate ao coronavírus (Sars-CoV-2), publicou um documento com análises e recomendações sobre oito classes de tratamento que estão sendo muito difundidas durante a pandemia. O compilado traz informações sobre cloroquina, corticoides, antiparasitários (como a ivermectina), anticoagulantes, plasma convalescente e até suplementos vitamínicos, entre outros medicamentos.

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    Com base nesse material, destacamos os principais pontos sobre cada um. Confira:

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    1. Cloroquina ou hidroxicloroquina

    2. Corticoides

    3. Antivirais

    4. Antiparasitários

    5. Tocilizumabe

    6. Anticoagulantes

    Pacientes hospitalizados com coronavírus têm um risco maior de apresentar trombose. Na ausência de contraindicações, a SBI afirma que a maioria desses indivíduos recebe anticoagulantes para prevenir as tais tromboses. Mas não há uma indicação de rotina, muito menos para pessoas com casos leves ou em atendimento ambulatorial.

    7. Plasma convalescente

    • O uso do plasma de pacientes recuperados está sendo avaliado em estudos clínicos randomizados. Levantamentos anteriores sugerem algum grau de eficiência e segurança.

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    8. Vitaminas e suplementos alimentares

    • A SBI é taxativa: “Não há comprovação de benefício do uso de vitaminas C ou D, nem de suplementos alimentares, como zinco, exceto em pacientes que apresentam hipovitaminose ou carência mineral”. Ou seja, a ingestão desses comprimidos só deve ser feita após consulta com um profissional e constatação de que há algum déficit no seu organismo.

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    Recados finais

    A SBI reforça que devemos ter novidades sobre esses e outros remédios nas próximas semanas. Isso ajudará a compreender o que realmente funciona e o que não funciona no tratamento do novo coronavírus. Há inclusive uma iniciativa nacional — a Coalizão Covid Brasil — que vem testando diferentes estratégias, em diferentes contextos da doença.

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    Além disso, a entidade faz um alerta aos profissionais de saúde: “Não podemos colocar em risco a saúde da população brasileira com orientações sem evidência científica. A avaliação do uso de qualquer medicamento fora de sua indicação aprovada (off-label) deve ser uma decisão individual do médico. […] Porém, é vedada a publicidade sobre tal conduta”.

    Citando resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM), o documento da SBI destaca que profissionais de saúde não podem divulgar, fora do meio científico, um tratamento que ainda não esteja expressamente reconhecido de maneira científica por um órgão competente. Em outras palavras, especialistas não deveriam defender de maneira pública o uso de remédios sem comprovação.

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