Casos de influenza B aumentaram no Brasil; conheça os sintomas
Vírus causador da gripe teve um pico de contágios em outubro, principalmente nas regiões Sul e Sudeste
Informes do Ministério da Saúde demonstram que o Brasil tem vivido uma alta dos casos de gripe causada pelo vírus influenza B desde agosto, com um pico em outubro, quando a doença chegou a responder por 12% dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no país.
O aumento foi percebido principalmente nas regiões Sul e Sudeste, embora os últimos números indiquem uma tendência de queda a partir deste mês.
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O que é o influenza B
O nome pode até causar estranheza, mas o vírus é corriqueiro: o influenza B é o causador da gripe em seres humanos. Ele é caracterizado por sua sazonalidade, aparecendo com mais força em alguns momentos do ano quando a circulação se acentua.
Sua principal diferença para outros tipos (como o influenza A) é precisamente o fato de infectar apenas seres humanos, não aparecendo em espécies de animais.
Quais são os sintomas do influenza B?
São os sintomas típicos de um quadro de gripe. Ou seja, incluem congestão nasal, coriza, dores de cabeça e de garganta, e mal-estar súbito e generalizado que pode envolver febre, dores musculares e articulares e fadiga. Em situações menos comuns, o vírus também pode levar a episódios de vômito e diarreia.
Embora a confusão seja frequente, a gripe é mais forte que um resfriado comum, sobretudo pelas manifestações sistêmicas que vão além da dificuldade respiratória. Ainda assim, em pessoas sem comprometimento imunológico, o quadro costuma ceder em 7 a 10 dias, sem tratamento específico.
Pode ser difícil diferenciar um quadro causado por Influenza de outras doenças respiratórias que podem evoluir para SRAG, como a covid. Caso haja dúvida e seja necessário identificar o agente causador da doença, o indicado é buscar um serviço de saúde para realização de testes.
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Como tratar?
Em geral, as abordagens buscam aliviar os sintomas. Tratamentos específicos com antivirais só costumam ser feitos em pessoas de grupos de risco (como idosos, crianças e imunossuprimidos) que detectam o caso cedo.
Para a maioria dos pacientes, a recomendação é cuidar da hidratação e se manter em repouso, podendo haver uso de medicamentos analgésicos e antitérmicos conforme orientação médica.
Em caso de agravamento dos sintomas, como uma grande dificuldade para respirar ou queda da pressão arterial, deve-se buscar um serviço de saúde. Pode ser necessária internação hospitalar para suplementar oxigênio, diante de um possível quadro de SRAG, com pneumonia e outras complicações.
Além da vacinação, maneiras de prevenir a gripe incluem o uso de máscaras em ambientes com aglomeração e a higienização constante das mãos.