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Candidíase cutânea: saiba como evitar e tratar esse problema

Potencializada por roupas quentes e apertadas, infecção fúngica pode atacar partes bem desconfortáveis

Por João Antonio Streb
21 out 2024, 10h59
candidiase-cutanea
Candidíase cutânea se manifesta em áreas com dobras e pouca circulação de ar, como as axilas (Freepik/Freepik)
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Existem diversas formas de candidíase, a infecção causadas pelos fungos Candida albicans. A classificação muda conforme a parte do corpo, mas o fungo tem como as áreas preferidas as mucosas ou dobras da pele. Quando estamos diante do segundo caso, surge a chamada candidíase cutânea.

Da mesma forma que diversos microrganismos, a Candida está presente naturalmente em nossa pele e não oferece riscos se estiver em quantidade moderada ou se o sistema imune funciona adequadamente. O problema surge quando algum desequilíbrio faz o fungo se proliferar excessivamente em diferentes partes do corpo, em especial no pescoço, virilha, axilas, abaixo dos seios e atrás dos joelhos.

+Leia também: Candidíase: sinais, cuidado e prevenção

Quais são as causas da candidíase cutânea?

Alguns fatores que levam à proliferação da Candida albicans na pele incluem:

Clima quente ou úmido
O acúmulo de suor e impurezas em dias quentes ou úmidos tende a ser aumentado, o que aumenta a taxa de expansão do microrganismo. O mesmo processo ocorre ao utilizar com muita frequência roupas justas ou sintéticas que dificultam a circulação de ar em algumas partes do corpo.

Uso constante de antibióticos e corticosteroides
Esses medicamentos afetam a flora de microrganismos presentes no corpo humano, alterando o equilíbrio natural. Como consequência, pode ocorrer uma superpopulação da Candida em detrimento de outras espécies que ajudam a manter as coisas sob controle.

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Condições imunossupressoras
De forma semelhante ao que ocorre com os medicamentos, situações que afetam as defesas do corpo também favorecem o surgimento de candidíase cutânea. Causas de fundo que influenciam na competência imunológica incluem diabetes, quimioterapia ou até mesmo alterações hormonais associadas à gravidez.

De modo geral, a obesidade também pode aumentar as chances de desenvolver a candidíase cutânea.

Quais são os sintomas da candidíase cutânea?

Os sintomas não se diferenciam muito dos de uma infecção tradicional: coceira, vermelhidão, lesões, ardência e pequenas rachaduras no local afetado.

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A infecção costuma aparecer em regiões com dobras ou que não são bem ventiladas, como as axilas, virilha, barriga, abaixo dos seios ou atrás dos joelhos.

Quais são os tratamentos para candidíase cutânea?

Para confirmar o diagnóstico e o tratamento adequado, consulte um dermatologista. Além do exame clínico, é possível que sejam solicitados testes laboratoriais para descartar a suspeita de que outros microrganismos estejam causando a encrenca.

O tratamento pode mudar um pouco conforme a região da pele que foi afetada, mas costuma envolver a aplicação de cremes e loções antifúngicas. O uso tópico destes medicamentos auxilia na recuperação e tende a validar os sintomas mais incômodos.

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É recomendado evitar o uso de roupas justas e melhorar os hábitos de higiene durante o período de recuperação, além de manter a região atingida pela candidíase cutânea seca e limpa. Essa mudança de hábitos também evita a reincidência da infecção.

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