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Nova campanha de vacinação contra a Covid-19 contará com dose atualizada

Ministério da Saúde pretende imunizar 70 milhões de pessoas. Pesquisa recente revelou que 5 milhões de crianças e adolescentes ainda não se vacinaram

Por Da Redação*
27 Maio 2024, 10h35
covid em crianças e adolescentes
Vacinas contra Covid-19 evitam casos graves e hospitalizações pela doença, inclusive entre crianças e adolescentes.  (Foto: CDC/ Unsplash/Divulgação)
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O Ministério da Saúde lançou uma nova campanha de vacinação contra a Covid-19. A ação contará com vacinas atualizadas e pretende imunizar ao menos 70 milhões de pessoas.

Na primeira quinzena de maio, o Brasil recebeu 9,5 milhões de doses desenhadas para proteger da variante XBB.1.5 do coronavírus. Em nota, o ministério informou que as vacinas estão em processo de distribuição aos estados.

O primeiro lote começou a ser entregue no dia 9 de maio, e algumas unidades federativas já estão aplicando os imunizantes. Essa quantidade, segundo a pasta, configura uma espécie de aquisição emergencial, até que as próximas aquisições sejam concluídas.

Quem deve tomar a vacina da Covid em 2024

Confira o esquema vacinal recomendado pelo Ministério a partir de 1º de janeiro de 2024:

  • Para crianças de 6 meses a menores de 5 anos, a vacina foi incluída no calendário de vacinação;
  • Uma dose anual ou semestral para grupos prioritários com 5 anos de idade ou mais, independentemente do número de doses prévias recebidas;
  • Pessoas com mais de 5 anos que não pertencem aos grupos prioritários poderão receber uma dose.

O grupo prioritário inclui idosos, gestantes, portadores de algumas doenças e deficiências, entre outros. Confira a lista completa aqui.

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+ Leia também: O retorno das vacinas monovalentes contra a Covid-19

Nova vacina

De acordo com a pasta, o perfil de segurança da vacina covid-19 monovalente XBB é conhecido em razão do amplo uso em outros países e semelhante ao das versões bivalentes, “com a vantagem adicional de ser adaptada para a variante XBB.1.5”.

“As vacinas ofertadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) são eficazes, efetivas, seguras e passam por um rigoroso processo de controle de qualidade antes de chegarem aos braços da população.”

O Ministério da Saúde enfatiza que as vacinas disponíveis nos postos de vacinação continuam efetivas contra as variantes em circulação no país.

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O esquema vacinal completo, incluindo as doses de reforço, quando recomendado, é essencial para evitar formas graves e óbitos pela doença.

Pesquisa revela números sobre não vacinados

Em paralelo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou na semana passada sua Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua: covid-19. 

Os dados, colhidos no início de 2023, mostram que 188,3 milhões de pessoas de 5 anos ou mais de idade tinham tomado pelo menos uma dose de vacina contra a covid-19, o que representa 93,9% da população dessa faixa etária no Brasil. 

Entretanto, 11,2 milhões de pessoas não tomaram nenhuma dose, ou 5,6% do grupo considerado. Mais da metade deste total, 5,7 milhões de pessoas, tinham entre 5 e 17 anos.

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+ Leia tambémVacinação infantil contra a Covid-19: a epidemia da desinformação

A pesquisa também analisou os motivos para a recusa. Entre as crianças e adolescentes, o “medo de reação adversa ou de injeção” correspondeu ao maior percentual (39,4%), depois vieram as alegações: “não acha necessário, acredita na imunidade e/ou já teve covid” (21,7%) e “não confia ou não acredita na vacina” (16,9%).

O IBGE destaca que, no caso das crianças e adolescentes, é possível que tal decisão tenha sido dos pais ou responsáveis.

Entre os adultos, o motivo mais citado foi “não confia ou não acredita na vacina” (36%). Também destacam-se as respostas: “medo de reação adversa ou de injeção” (27,8%) e “não acha necessário, acredita na imunidade e/ou já teve covid” (26,7%).

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* Com informações da Agência Brasil

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