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Anvisa manda recolher lotes de azeite, sal do Himalaia e “chá do milagre”

Produtos tiveram venda suspensa nesta semana por motivos diversos

Por Maurício Brum
Atualizado em 21 out 2025, 17h52 - Publicado em 21 out 2025, 17h52
cha-do-milagre
Chá do Milagre entrou no radar da Anvisa por fazer promessas incompatíveis com a comercialização de alimentos e chás (Chá do Milagre/Divulgação)
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a apreensão ou recolhimento de três produtos alimentares diferentes no começo desta semana.

Por diferentes motivos, a Anvisa proibiu todos os lotes do Azeite Extra Virgem Ouro Negro e do Chá do Milagre, além de solicitar o recolhimento de treze lotes de sal do Himalaia moído da marca Kinino, por ação voluntária da fabricante.

Entenda melhor o que aconteceu em cada caso.

Azeite

A Anvisa determinou a apreensão de todos os lotes do Azeite Extra Virgem Ouro Negro, proibindo também a comercialização, distribuição, fabricação, importação, divulgação e consumo da marca.

O azeite foi denunciado por ter origem desconhecida, e também foi desclassificado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Entre as irregularidades constatadas, o rótulo do produto informa que ele é importado pela empresa Intralogística Distribuidora Concept Ltda., cujo CNPJ 72.726.474/0002-07 está suspenso na Receita Federal.

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Chá do Milagre

Outro produto proibido nesta semana, o Chá do Milagre, também comercializado como Pó do Milagre ou Pozinho do Milagre, foi banido pela Anvisa porque é fabricado por empresa desconhecida, sem o devido registro junto aos órgãos competentes. Além disso, a composição e a classificação do pó são desconhecidas, o que pode expor a população a riscos. Todos os lotes foram banidos.

Em redes sociais, o chá era vendido com suposta finalidade medicinal, com a publicidade fazendo afirmações infundadas de que poderia contribuir para o emagrecimento, o tratamento de ansiedade e insônia, estimular a libido e até mesmo prevenir cânceres.

As promessas são outra irregularidade: chás e alimentos não são medicamentos e não podem alegar benefícios terapêuticos.

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+Leia também: Tratamentos alternativos: fique atento aos riscos

Sal do Himalaia

Por fim, a outra suspensão de vendas desta semana resultou de uma ação voluntária da própria fabricante. A empresa responsável pela marca Kinino solicitou que a Anvisa determinasse o recolhimento de treze lotes do sal do Himalaia moído, na embalagem de 500 gramas, após constatar que os níveis de iodo estavam abaixo do estabelecido na legislação.

A falta de iodo, que é adicionado ao sal de cozinha para prevenir problemas relacionados à deficiência desse mineral (como o bócio), havia sido constatada pela própria fabricante. Os lotes suspensos tinham validade até março de 2027 e estavam identificados como:

  • MAR 257 1
  • MAR 257 2
  • MAR 257 3
  • MAR 257 4
  • MAR 257 5
  • MAR 257 6
  • MAR 257 7
  • MAR 257 8
  • MAR 257 9
  • MAR 257 10
  • MAR 257 11
  • MAR 257 12
  • MAR 257 13
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