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Amputação de reto: entenda a cirurgia de Preta Gil

Cantora precisou passar por operação como parte de um tratamento contra o câncer colorretal

Por Maurício Brum
9 set 2024, 14h04
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Cantora, que havia feito cirurgia para remover tumor original no ano passado, iniciou sessões de quimioterapia após confirmação da volta do câncer (Preta Gil/Redes sociais/Reprodução)
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Enfrentando um câncer colorretal desde 2023, a cantora Preta Gil deu uma entrevista ao Fantástico, da TV Globo, contando sobre a doença e os tratamentos que tem feito. Preta revelou que, entre os procedimentos realizados até aqui, ela passou também por uma amputação do reto.

Essa cirurgia, que envolve riscos e causa alterações importantes na rotina dos pacientes, costuma ser empregada em combinação com outras técnicas de tratamento na busca pela eliminação do tumor.

O que é a amputação do reto e quando é indicada?

Como ocorreu com Preta Gil, a amputação do reto costuma ocorrer em casos de câncer colorretal, especialmente quando ele se localiza em posições do reto mais próximas ao ânus. Também pode haver indicação dessa cirurgia em casos do próprio câncer de ânus.

No entanto, devido aos impactos que o procedimento tem na qualidade de vida dos pacientes, ele não costuma ser a primeira opção. Em geral, os médicos optam por tentar remover cirurgicamente apenas o tumor. Para isso, outros métodos, como quimioterapia e radioterapia, podem ser empregados como forma de reduzir o tamanho da massa a ser retirada.

Apesar desses cuidados, em algumas situações o tumor pode seguir grande demais, exigindo que se recorra à amputação. Nesse caso, podem ser removidos o reto, o ânus e (dependendo da situação) o cólon sigmoide, parte inferior do intestino grosso. Também há uma retirada dos linfonodos ao redor para reduzir as chances de recidiva.

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+Leia também: Preta Gil tem recidiva de câncer: o que isso significa?

Embora a cirurgia não mude a aparência externa do corpo, esse procedimento leva ao fechamento permanente da abertura anal, exigindo uma colostomia – quando o fluxo do intestino é desviado para uma saída no abdômen, com a coleta das fezes em uma bolsa específica.

Quais os cuidados necessários?

A amputação do reto é um procedimento invasivo que altera de forma significativa a rotina da pessoa. Além dos cuidados típicos de qualquer cirurgia, há um risco ampliado de infecções, em função da grande presença de bactérias na parte do corpo que sofre as incisões.

Após a cirurgia, os pacientes também precisam de orientações específicas sobre como conviver com a colostomia, incluindo alterações na dieta com o objetivo de reduzir a frequência das evacuações. Idealmente, elas devem passar a ocorrer apenas uma vez por dia, embora em alguns pacientes isso seja mais difícil.

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A amputação do reto nem sempre é suficiente para resolver um caso de câncer colorretal, já que é possível ter recidivas e metástases após o procedimento, como ocorreu no caso de Preta Gil. A cantora se submeteu à operação ainda em 2023, mas recebeu um diagnóstico do retorno do câncer em agosto.

Riscos, benefícios e prognóstico de cada tratamento variam conforme as individualidades de cada paciente e devem sempre ser discutidos com a equipe médica.

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