A cada 2 minutos, uma morte materna ocorre no mundo. Quais as causas?
Pré-natal adequado pode evitar a maioria das fatalidades

A cada dois minutos, uma mulher morre por complicações preveníveis na gravidez ou no parto.
O dado é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que acaba de lançar seu primeiro relatório sobre causas de morte materna desde a criação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em 2015.
Entre as metas, está a de reduzir os óbitos a menos de 70 ocorrências a cada 100 mil nascidos vivos até 2030. Em 2023, a taxa foi de 197.
Hemorragias e crises hipertensivas lideram a lista de problemas que vitimam as mães. A pesquisa foi publicada no renomado periódico The Lancet Global Health.
“Mas, com acesso ao pré-natal, eles podem ser evitados ou diagnosticados precocemente, poupando milhares de vidas”, afirma Juliana Ramalho, gerente da ImpulsoGov, organização que mobiliza políticas públicas no Brasil.
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As grandes ameaças
As principais causas de óbito materno entre 2009 e 2020
Hemorragia (27%)
Emergência com maior risco de ocorrer durante e após o parto.
Morte obstétrica indireta (23%)
Problemas prévios que se agravaram ao longo da gestação.
Distúrbios hipertensivos (16%)
Pré-eclâmpsia e hipertensão gestacional lideram.
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Abortos (8%)
Procedimentos clandestinos e inseguros ainda são realidade global.
Infecções e sepse (7%)
Grávidas estão mais sujeitas a complicações por vírus e bactérias.
Embolia (7%)
Obstrução de vasos sanguíneos pode ocorrer por distúrbios da coagulação.
Outras causas diretas (10%)
Como problemas anestésicos e lesões durante o parto.
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