A cada hora, 40 partos prematuros são realizados no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. E tal índice, que chega a ser duas vezes maior do de alguns países europeus, é alimentado por males comuns no nosso país, como obesidade, diabete, hipertensão.
Em busca de fatores para melhorar essa estatística, pesquisadores gaúchos acompanharam a rotina de mais de 4 mil gestantes. Aí, descobriram que as fisicamente ativas apresentam apenas metade do risco de ter um bebê prematuro em relação àquelas que vivem os nove meses no sedentarismo.
O problema é que, muitas vezes, as grávidas deixam de se movimentar justamente por medo de que algo aconteça com o feto. Que fique claro: com aval do obstetra e acompanhamento especial, é possível realizar diversos exercícios durante a gestação. Como consequência, mães e filhos ficam mais saudáveis.
O trabalho realizado pela Universidade Federal de Pelotas e pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, ambas no Rio Grande do Sul, foi o primeiro no país a avaliar os efeitos da ginástica em um grande número de futuras mamães. O pioneirismo rendeu destaque na categoria Saúde da Mulher do Prêmio SAÚDE de 2007. E essa premiação, uma das mais respeitadas do setor, completa 10 anos em 2015. Confira no nosso site os finalistas e escolha seus favoritos: https://mdemulher.abril.com.br/saude/saude-e-vital/vote-no-premio-saude-2015