Não é novidade que o excesso de peso avança entre os mais novos, mas um estudo recém-divulgado no Congresso Europeu de Obesidade dá uma melhor dimensão do problema — e do que precisa ser feito. Batizado de Action Teens, o trabalho contempla dados de mais de 5 mil jovens de 12 a 17 anos de diversos países e ouviu percepções de pais, cuidadores e profissionais de saúde.
Duas conclusões são particularmente chocantes: a ausência de treinamento dos médicos para lidar com a questão e a falta de reconhecimento da condição pelos pais e pelos próprios adolescentes.
Os autores da pesquisa, apoiada pela farmacêutica Novo Nordisk e apresentada na Holanda, reforçam a urgência de governos e cidadãos olharem para a obesidade como uma doença que requer tratamento com mudanças de estilo de vida, apoio psicológico e medicamentos.