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Enxaqueca aumenta risco de pré-eclâmpsia na gravidez

Mulheres que sofrem do problema merecem atenção especial no pré-natal; entre os sinais estão a pressão alta e o inchaço das pernas

Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein*
Atualizado em 5 jul 2022, 17h48 - Publicado em 5 jul 2022, 17h47

Um estudo apresentado no encontro da Academia Americana de Neurologia reforça que mulheres que sofrem de enxaqueca têm maior risco de desenvolver pré-eclâmpsia durante a gravidez.

No trabalho, que acompanhou mais de 30 mil gestações em cerca de 19 mil mulheres ao longo de 20 anos, os autores constataram que elas também apresentaram maior chance de parto prematuro e de hipertensão

A pré-eclâmpsia é uma doença específica da gravidez, que costuma surgir após a 20ª semana de gestação e é caracterizada por pressão alta, perda de proteínas pela urina e inchaço nas pernas. Ela pode levar a lesões em órgãos como os rins e hemorragias cerebrais. Em situações mais graves, como a eclâmpsia, causa convulsões e outras complicações que colocam a vida da mãe e do bebê em risco. 

Embora não se conheçam bem os mecanismos que ligam as duas condições, sabe-se que tanto a enxaqueca quanto a pré-eclâmpsia estão relacionadas a distúrbios vasculares e inflamatórios. E a dor de cabeça pode ser um dos primeiros sinais da complicação gestacional. Nesses casos, ela costuma ser pulsátil e progressiva, além de piorar com esforço físico. 

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Dificuldade de diagnóstico

Como pacientes com enxaqueca apresentam dores de cabeça frequentes, isso pode ser confundido com o início do quadro da pré-eclâmpsia. E vice-versa. Especialistas calculam que metade das mortes por eclâmpsia seriam evitadas se a doença fosse detectada a tempo. 

“Isso tudo deve ser levado em conta quando a mulher faz o pré-natal”, observa o neurologista Alexandre Kaup, do Hospital Israelita Albert Einstein. “Por ser uma condição presente muitas vezes desde a infância, a enxaqueca costuma não ser lembrada como um problema de saúde nem pelas pacientes nem pelos médicos. Mas o quadro deve ser observado durante a gestação”, enfatiza. 

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Daí que neurologistas e obstetras têm que estar muito atentos a qualquer sinal de problemas, monitorando a saúde da paciente de perto, avaliando se houve mudança nas características da dor de cabeça e a pressão arterial.

Este conteúdo é da Agência Einstein

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