Dermatite atópica ainda gera estigmas
Pesquisa escancara falta de conhecimento sobre uma doença comum de pele
Três em cada dez brasileiros acreditam que a dermatite atópica é contagiosa. Mais de 30% acham que pessoas com lesões visíveis na pele não devem usar o transporte público nem sair de casa. 47% acreditam que a doença é causada por maus hábitos de higiene, mas nada disso é verdade.
Parece surreal, mas esse foi o resultado de uma nova pesquisa feita pelo Datafolha a pedido da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) acerca da percepção dos brasileiros sobre a dermatite atópica, doença de pele crônica caracterizada por ressecamento, lesões avermelhadas e coceira intensa.
“Precisamos de políticas de esclarecimento para a população e iniciativas para o melhor controle da doença, como a capacitação de médicos da família para identificá-la. Muitas vezes, o problema nem é diagnosticado”, afirma o dermatologista Heitor de Sá Gonçalves, vice-presidente da SBD.
+ Leia também: Poluição piora a dermatite atópica
Onde o problema se manifesta
Os lugares mais comuns em que aparecem as lesões na pele
Adulto
• Pálpebras
• Pescoço
• Dobra do cotovelo
• Parte de trás do joelho
Criança
• Pescoço
• Bochecha
• Couro cabeludo
+ Leia também: O que asma, dermatite atópica e rinossinusite crônica têm em comum?
Como lidar com a dermatite
Cuidados passam por ajustes na rotina e acerto no tratamento
1. Atenção ao banho
Nem muito quente nem demorado, pois ele pode ressecar a pele já frágil. Evite esponja ou bucha.
2. Hidratar sempre
Abuse dos hidratantes indicados pelo médico, além de cremes específicos para as lesões.
3. Emoções em dia
Estresse e ansiedade podem desencadear crises. Fique atento ao bem-estar emocional e relaxe mais.
4. Olho nos extremos
O calorão e o friozão são ruins para a pele. Use roupas frescas no calor e agasalhos 100% algodão no frio.
Por que crianças têm de ser vacinadas contra o rotavírus?
TDAH: o que é, como diagnosticar, e quais são os tratamentos
Folha de taioba: benefícios de uma planta comestível e rica em nutrientes
O vírus que virá
Ginecomastia masculina: o que é e como tratar
