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Coronavírus: os cuidados na retomada à escola

A volta às aulas exige uma série de cuidados para minimizar o risco de transmissão do coronavírus

Por Diogo Sponchiato
Atualizado em 9 out 2020, 14h36 - Publicado em 24 ago 2020, 11h46
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  • A Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, de apoio à primeira infância, publicou um guia com recomendações a instituições e municípios a fim de garantir um retorno mais seguro às salas de aula para as crianças e as famílias durante a pandemia de coronavírus. Pinçamos algumas dessas orientações capazes de reduzir o risco de transmissão da Covid-19. Atenção: elas são voltadas para o ensino de crianças, não de adolescentes.

    Medidas extras de higiene

    O local deve reforçar a limpeza dos ambientes com produtos adequados, ainda mais porque máscaras não são indicadas a crianças com menos de 2 anos. Além dos cuidados de higiene com os espaços e os objetos, é bem-vinda a disponibilização de álcool em gel nas salas, com as devidas recomendações de uso. Também se pede para aumentar a oferta de materiais e brinquedos para minimizar compartilhamentos.

    Acolhimento e instrução

    Tantas mudanças na rotina podem gerar dúvidas e estresse. Daí o papel da escola e dos professores não só em acolher e esclarecer as crianças mas também em ajudar no aconselhamento e na adesão das famílias às medidas de segurança. O documento traz sugestões de atividades para complementar a carga horária inclusive em casa (como leituras em família, artesanato e receitas culinárias).

    Monitoramento contínuo

    As escolas precisam planejar a retomada e permanecer atentas tanto a crianças como a profissionais com possíveis sintomas da infecção, isolando-os, se for o caso. Também devem reavaliar semanalmente a situação e voltar atrás, paralisando as atividades presenciais, diante de um eventual surto. O documento prescreve, ainda, a medição da temperatura na entrada do estabelecimento.

    Rodízio de alunos

    O guia sugere que as escolinhas comecem pelo retorno dos alunos mais velhos — particularmente afetados pela interrupção do ensino — e redistribuam horários, turnos e espaços entre grupos limitados de crianças. Além disso, pontua a ideia de priorizar os pequenos em situação mais vulnerável ou cujos pais não podem ficar em casa devido a trabalhos essenciais presenciais.

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    Espaço de segurança

    Como o coronavírus pode circular facilmente e as crianças têm mais dificuldade para evitar contato físico, é fundamental reduzir o número de alunos por sala de aula e ampliar o distanciamento entre eles. Para ter uma margem de segurança, a fundação orienta que, num espaço de 20 metros quadrados com dois professores, por exemplo, permaneçam no máximo oito crianças ao mesmo tempo.

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