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Casa à prova de vírus (e outras ameaças)

A pandemia despertou a necessidade de reaprender a arte da faxina. Nosso guia ensina a limpar os ambientes de forma segura — e sem entrar em neura

Por André Biernath
Atualizado em 28 ago 2020, 12h42 - Publicado em 19 jun 2020, 09h00

Pra começar, saiba de uma vez por todas a diferença entre os produtos bem-vindos à limpeza:

Detergente (clique para comprar)*

Possui ativos que quebram moléculas de gordura e tiram manchas. Serve para a louça do dia a dia e pode ser aplicado em pisos, azulejos e no vaso sanitário. A espuma deve ser enxaguada com água corrente.

Desengordurante

Sua fórmula traz ingredientes potentes para tirar crostas maiores de gordura e limo na pia, no fogão, nas janelas, em paredes e no boxe do chuveiro. Há versões para banheiros e outras para cozinhas.

Multiúso

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Como seu próprio nome já diz, é superversátil ao ser aplicado nas mais diversas superfícies e objetos — só não é indicado para madeiras. Traz uma mistura de detergentes com solventes.

Álcool

Disponível em duas versões. O 46% serve para tirar o pó com a ajuda de panos úmidos. Já o 70% elimina vírus e bactérias. Nunca guarde o frasco perto de fontes de calor. Assim, você evita acidentes com fogo.

Água sanitária

É ótima para o chão de banheiro e quintais. Elimina aquelas manchas de bolor e mofo que aparecem em paredes, no teto e no interior de móveis. Diluída, serve para desinfetar frutas e verduras.

Desinfetante

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Acaba com vírus e bactérias, especialmente em cozinhas e banheiros. O produto precisa ficar no ambiente de cinco a dez minutos para ter uma ação completa. Um diferencial é seu cheiro mais agradável.

Produtos com perfume

São fórmulas diluídas em baldes d’água para serem aplicadas no chão da cozinha, dos quartos ou da sala com o auxílio do pano e do rodo. Deixa um aroma gostoso, que dá sensação de casa limpa. 

Sabão em barra

Curiosamente, se tornou um dos itens mais vendidos no Brasil nos primeiros meses da pandemia de Covid-19. Serve para lavar tecidos, louças e superfícies da cozinha, da lavanderia e do banheiro. 

Receitas caseiras

Certas soluções populares não têm eficácia comprovada. O vinagre, por exemplo, até elimina odores impregnados, mas seu poder de desinfecção é baixo em relação a álcool ou água sanitária.

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O mercado de produtos de limpeza vem crescendo em 2020. Álcool, saco de lixo, vassoura, sabão em barra e desinfetante são campeões de vendas

(Ilustrações: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

Ao chegar em casa

Para reduzir o risco de transmissão do coronavírus e de outros patógenos, especialistas recomendam alguns cuidados básicos

(Ilustração: Jonatan Sarmento/SAÚDE é Vital)

Vestuário

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Tire os sapatos logo na porta de entrada e limpe a sola com álcool 70% ou desinfetante. Coloque toda a roupa com a qual estava na máquina de lavar. Limpe as mãos com bastante atenção ou, de preferência, tome um banho.

 

 

Máscaras de tecido

(Ilustrações: Jonatan Sarmento/SAÚDE é Vital)

 

Durante a pandemia, esse acessório precisa ser usado toda vez que você sair para fazer compras ou trabalhar. Na volta, deixe-o de molho num balde com água sanitária diluída. Depois, enxágue e bote pra secar no varal. 

 

 

Delivery

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Ao pedir comida pelo telefone ou por aplicativos, lembre-se sempre de desinfetar o cartão de crédito ou de débito e a embalagem, especialmente na região onde estão os lacres de segurança. 

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Sacolas

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

No mercado, dê preferência às ecobags, que podem ser utilizadas várias vezes — o meio ambiente agradece! Após o uso, lave-as com água e sabão. Finalize com um pano embebido em álcool.

 

 

Alimentos frescos

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Frutas, legumes e verduras devem ser colocados por 15 minutos numa solução com 2 colheres de água sanitária para cada litro de água. Na sequência, enxágue bem e seque antes de guardar. 

 

 

Alimentos secos

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Nesse caso, utilize um pano com álcool para limpar a embalagem de plástico, alumínio ou papelão. Cuidado para não deixar muito úmido, o que estraga a comida antes do prazo de validade. 

 

 

Eles merecem capricho

Por mais que você saia pouco de casa, é preciso ter precaução com certos objetos e superfícies

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Maçanetas e puxadores

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

O tempo todo tocamos maçanetas de porta, puxadores de gaveta, interruptores, tomadas e corrimões. É sempre bom passar um paninho com um pouco de desinfetante ou água sanitária a cada dois ou três dias. 

 

 

Móveis

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Encostos de cadeira e mesas são locais nos quais mexemos com frequência. Antes de aplicar alguma substância ali, veja de que material a superfície é feita — a água sanitária provoca manchas em tecidos coloridos, por exemplo.

 

 

Eletrônicos

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Mouse, teclado, celular e controles remotos não saem das nossas mãos. Para evitar avarias após algum tempo de limpeza, dê preferência ao álcool isopropílico, que evapora mais rápido que o comum. 

 

 

Em 90 minutos de faxina, a gente chega a queimar mil calorias! Para evitar dores nas costas durante as atividades, tome cuidado com a postura

O substituto do velho rodo

Esfregões modernos são uma mão na roda

(Ilustração: Jonatan Sarmento/SAÚDE é Vital)

Se você é daqueles que perdem a paciência com a rotina de varrer e passar pano em todos os cômodos, saiba que já existe uma solução que facilita o dia a dia: a linha de produtos conhecida como mop (clique para comprar)*, termo em inglês traduzido como “esfregão”. Fabricados por diversas empresas, eles são facilmente encontrados na internet e em lojas de departamentos.

Há três modelos principais: o primeiro deles vem com uma borracha cheia de ranhuras horizontais que absorve líquidos e prende a sujeira  acumulada pelo chão. O segundo tem formato retangular e traz um pano de microfibra — alguns contam inclusive com um spray acoplado que libera os produtos diretamente no piso durante a limpeza. O terceiro é redondo e está cheio fios de microfibra mais compridos. Esse tipo costuma vir com um balde especial para que o usuário misture água e desinfetante.  

Ameaças invisíveis

Uma única esponja de lavar louças chega a carregar 1 milhão de bactérias e 400 fungos. Esses micro-organismos encontram tudo de que precisam para viver e se multiplicar em cozinhas ou banheiros: comida farta, bom nível de umidade e temperatura ideal. Muitos desses seres microscópicos podem contaminar alimentos e provocar infecções gastrointestinais. A faxina periódica e a troca dos itens de limpeza ajudam a controlá-los.

Cozinha

Essa parte da casa demanda cuidados diários para não virar um ninho de germes — ainda mais se você deixar a louça suja se acumular

Geladeira

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Uma vez por mês, lave prateleiras e gavetas com água e sabão. No exterior, evite esponjas abrasivas ou produtos de limpeza fortes. Deixe os alimentos em potes fechados para prevenir a contaminação cruzada. 

 

 

Fogão

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Sabe os respingos de molho de tomate ou o leite que ferveu e transbordou? Limpe quanto antes para não formar crostas duras — só veja se as peças do fogão estão frias para você não se queimar. Um multiúso dá conta do recado.  

 

 

Forno

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Ao longo do tempo, acumula  manchas de gordura e restos de alimentos. A cada dois ou três meses, dê um trato na grade metálica e nas paredes com multiúso ou desengordurante. Não se esqueça de enxaguar e secar.

 

 

Micro-ondas

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Para evitar sujeira espalhada, sempre cubra o alimento que você vai aquecer com tampa — mas deixe alguma abertura para evitar o acúmulo de ar dentro do recipiente. Limpe com esponja e sabão a parte interna toda quinzena.

 

 

Pia

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

No dia a dia, após lavar a louça, use o detergente para eliminar a sujeira. Preste atenção no ralo e veja se há restos de comida parados ali. A cada sete dias, passe um pano com álcool ou água sanitária diluída.

 

 

Esponja

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

É uma das campeãs no acúmulo de bactérias e fungos. Após o uso, retire os pedaços de alimento que ficaram presos e mantenha a peça guardada num lugar seco. Se possível, troque por uma nova após sete dias. 

 

 

Armários

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

A superfície deles costuma acumular poeira e gordura bem difíceis de tirar. Os desengordurantes ajudam nessa tarefa. Não se esqueça da parte interna: arrumações semestrais ou anuais deixam tudo limpo e organizado.

 

 

Piso

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Água, sabão e pedaços de alimentos caem com frequência no chão. É bom fazer uma manutenção simples (varrer e passar pano) a cada dois dias e usar produtos desinfetantes durante a faxina semanal.

 

 

Área de serviço

Se a lavadora fica sem limpeza, suas roupas começarão a sair manchadas e com cheiro desagradável

(Ilustração: Jonatan Sarmento/SAÚDE é Vital)

Máquina de lavar

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

A cada 30 ou 60 dias, faça um ciclo completo de lavagem sem nenhuma roupa, só com sabão e um pouco de água sanitária. Isso ajuda a tirar fiapos e sujeiras escondidos nos reservatórios e ductos internos do eletrodoméstico.

 

 

Despensa

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Alimentos, itens de higiene pessoal e produtos de limpeza requerem um ambiente sem umidade e longe dos raios solares. Confira sempre o prazo de validade nos rótulos e não utilize aqueles que já passaram da data estipulada. 

 

 

1 540 casos de intoxicação por produtos de limpeza ocorreram no país de janeiro a abril de 2020. O número é 23% maior do que o registrado em 2019

Ferramentas adequadas

Utensílios criativos facilitam a limpeza de lugares específicos da residência

(Ilustração: Jonatan Sarmento/SAÚDE é Vital)

Já pensou no trabalhão que dá tirar o pó acumulado em cada uma das lâminas da persiana? E como deixar o vidro da janela limpinho, sem manchas ou fiapos? É para essas e outras situações que as empresas do setor desenvolvem e disponibilizam uma série de dispositivos inusitados.

O limpador de persianas, por exemplo, possui três hastes revestidas de tecido de microfibra que se encaixam perfeitamente nos vãos onde a sujeira se deposita. Para as janelas, que costumam ser uma pedra no sapato na hora da faxina pesada, é possível encontrar peças que trazem rodo e pano acoplados. Eles lavam os vidros com muita eficácia e rapidez. 

O terror dos alérgicos 

Saca só este trio: poeira, pelos de animais e ácaros são um verdadeiro tormento para quem tem asma, rinite ou bronquite. Eles estão no ambiente e se acumulam na roupa de cama, no travesseiro, no carpete, nos móveis e nos objetos. Quando aspirados, entram pelo nariz e motivam uma reação alérgica das bravas. Por isso que portadores dessas doenças devem dar uma atenção ainda maior à faxina. Uma dica é aposentar vassouras e espanadores e só utilizar panos úmidos e aspirador para não levantar tanto pó.

Sala de estar 

O cantinho da casa onde relaxamos e nos divertimos estoca um monte de poeira e até resíduos de poluição 

Móveis

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Um pano molhado tira aquela lâmina de sujeira fininha que se forma após alguns dias. Tome cuidado com a umidade para não estragar a madeira. Se curtir o efeito brilhoso, finalize o serviço com um lustra-móveis.

 

 

Sofá

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Use o aspirador para sugar cabelos, pelos de animais e o pó. Caso você derrube comida ou bebida, tente tirar a mancha com rapidez. Muitas vezes, será inevitável contratar um serviço especializado.

 

 

Eletrônicos

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Televisão, DVD, videogame, roteador de internet e outros aparelhos não toleram água. Use um pouquinho de álcool isopropílico. Para evitar acidentes com eletricidade, retire-os da tomada antes de passar o pano.

 

 

Ar-condicionado

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Esse dispositivo merece manutenção extra. De tempos em tempos, passe um pano úmido e lave os filtros com água e sabão neutro. Veja no manual se a troca das peças é realizada a cada semestre ou uma vez ao ano. 

 

 

Tapete

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Na faxina semanal, utilize o aspirador para remover as impurezas. Se estiver sujo demais, você pode apelar para uma vassoura ligeiramente úmida. De 12 em 12 meses, é bom deixá-lo numa lavanderia profissional. 

 

 

Chão

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Tudo depende do material de que ele é feito. Em pisos frios, como o porcelanato, um trapo molhado com um perfume é suficiente. Quando há madeira ou laminados, já é necessário usar alguma substância específica. 

 

 

Quarto

O local de dormir pode virar o paraíso dos ácaros

(Ilustração: Jonatan Sarmento/SAÚDE é Vital)

Colchão

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Após dez anos, essa peça acumula 1 trilhão de ácaros, e cada um deles excreta incríveis 20 bolotas de cocô todos os dias. Uma vez por semana, passe um aspirador. E faça a troca após uma década de serviços prestados.

 

 

Travesseiro

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Outro que fica apinhado de ácaros — depois de seis anos, 10% do peso dele se deve a esses bichos. Troque a fronha de sete em sete dias e deixe o travesseiro pegar um banho de sol enquanto você faz a faxina do quarto. 

 

 

Guarda-roupa

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Deixe as portas abertas de vez em quando para o ar circular e as peças não ficarem com aquele aroma peculiar de lugar fechado. Arrumações semestrais são uma ótima ideia pra doar aquilo que não serve ou você não veste mais. 

 

 

Existem 940 mil playlists com o tema “faxina” no aplicativo de músicas Spotify. A procura por essas listas de canções aumentou 40% em abril de 2020

19% das faxinas nos lares brasileiros costumam ocorrer às sextas-feiras. Na sequência, os dias preferidos são as quartas, as quintas e os sábados

O futuro já começou

Tecnologia cada vez mais acessível acaba com a poeira da casa

(Ilustração: Jonatan Sarmento/SAÚDE é Vital)

Robô aspirador parece coisa de filme de ficção científica. Mas já é possível encontrar modelos vendidos no Brasil a partir de 400 reais. Eles são ótimos para tirar a sujeira leve, como pó, cabelos e pelos de animais. Basta deixá-los num ambiente por 20 minutos que eles fazem todo o trabalho por você. Os mais modernos até se ligam de volta na tomada quando a bateria acaba. 

Química perigosa

Todos os produtos de limpeza vendidos no Brasil passam por análise e aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Por mais seguros que sejam, o uso inadequado está relacionado a problemas na pele, nos olhos, nos pulmões e no intestino. Em caso de acidentes, a primeira medida é ligar para o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) da sua região. O número está escrito nas embalagens. 

Banheiro 

Umidade, calor e boa oferta de matéria orgânica fazem desse cômodo um dos lugares preferidos dos micro-organismos

(Ilustração: Jonatan Sarmento/SAÚDE é Vital)

Pisos e azulejos

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Com o passar do tempo, surgem gordura e limo nos revestimentos. Esfregue com detergente ou multiúso e enxágue bem. Na sequência, aplique desinfetante ou água sanitária e deixe agir pelo tempo indicado no rótulo. 

 

 

Boxe

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Pode reparar: com o passar dos dias, o vidro começa a ficar borrado, com camadas foscas de sujeira. Utilize a parte macia da esponja para retirar essa meleca — desengordurante, multiúso ou detergente dão conta do recado.  

 

 

Privada

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Recorra ao detergente comum ou ao multiúso na hora de arrancar a sujeira mais grossa. Só depois jogue o desinfetante ou a água sanitária para acabar com as bactérias que formaram colônias ali ao longo dos dias. 

 

 

Pia

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Os produtos de limpeza comum são ótimos para o mármore e a cuba. Para deixar o metal das torneiras brilhante, é possível utilizar cremes saponáceos. Dê um capricho no suporte onde você deixa a escova de dentes.  

 

 

Espelho

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Ao longo do tempo, fica cheio de respingos e manchas de pasta de dente. Aplique o multiúso e enxague. Para dar o toque final de perfeição, passe um pano seco que não solta muitos fiapos, como uma daquelas flanelas laranja.

 

 

Armário

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Acumula muito bolor. Passe um pano com água sanitária de vez em quando. Aproveite o momento para organizar os itens de higiene e beleza estocados. Lembre-se de jogar fora aqueles que passaram da data de vencimento. 

 

 

Áreas externas

Varandas e quintais são o ponto de contato da nossa casa com o mundo exterior e estão mais expostos a pragas

Quintal

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Lave com água e sabão a cada semana ou quinzena — caso possua animais de estimação que fazem xixi e cocô nesses locais, a periodicidade será menor. Tente não estocar lixo ou restos de materiais de construção desprotegidos.

 

 

Ralos

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Ratos, formigas e baratas transitam pelo encanamento e podem desembarcar na sua casa. Instale telas que bloqueiam a passagem desses animais. Vale também jogar um pouco de água sanitária ali vez ou outra.

 

 

Fossas

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Algumas residências sem acesso a rede de esgoto têm reservatórios de dejetos. O acesso a esses tanques deve ser restrito, pois há milhões de bactérias e vírus. É essencial contratar empresas para manutenções periódicas.

 

 

Tralhas

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Sabe aquele quartinho da bagunça? Quando está sujo, ele vira criadouro de aranhas e ratos. Aproveite a quarentena para  fazer uma limpa e doar ou jogar fora tudo que não tem mais serventia à família. 

 

 

Calha

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Com o passar do tempo, é essencial retirar lodo, folhas de árvores e outros componentes que provocam entupimentos. A água parada ali vira criadouro do Aedes aegypti, que transmite os vírus de dengue, zika e chikungunya

 

 

Caixa-d’água

(Ilustração: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

 

Necessita estar com tampa ou tela o tempo todo para não servir de ninho para o Aedes. A limpeza pesada de seu interior ocorre, no mínimo, a cada 12 meses. Assim, dá pra garantir uma boa qualidade da água.

 

 

Se houver alguém com o coronavírus dentro de casa, o ideal é reservar um ambiente e banheiro para ele e reforçar as medidas de higiene 

Bichos por todos os lados

No final de maio, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) soltou um alerta: em razão da pandemia, os ratos estão se comportando de maneira mais agressiva. Mas calma que tem explicação: com restaurantes fechados e menos pessoas circulando pelas ruas, os roedores perderam sua principal fonte de alimentação. Com isso, precisam se arriscar e buscar novos territórios para garantir a própria sobrevivência. Quer evitar que eles ou outras pragas apareçam na sua casa? Guarde bem qualquer fonte de comida e descarte o lixo a cada dois dias. 

Xô, neurose!

Dá pra fazer a faxina periódica sem ficar obsessivo com a limpeza da casa

Rotina

Crie uma agenda de tarefas ao longo da semana e do mês. Compartilhe os afazeres com os moradores do lar — desse jeito todo mundo participa e não fica difícil pra ninguém.

Parte pesada

Há lugares e móveis que não carecem de limpeza com grande frequência, como o fundo dos armários no quarto. Organize essas grandes arrumações ao longo de um ano.

Desapegue

Não tem jeito: o pó sempre aparece e a louça nunca acaba. Tente concentrar o serviço do dia a dia em um horário para você conseguir descansar e realizar outras atividades sem ficar obcecado pela limpeza.   

Fontes: Adriano Guilherme Lowenstein, consultor técnico da Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp); Bernadette de Melo Franco, farmacêutica-bioquímica, diretora do Centro de Pesquisa em Alimentos, professora titular da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo; Cristina de Medeiros, gerente sênior de P&D da RB Hygiene Industrial; Ernesto Akio Taketomi, coordenador do Departamento Científico de Alérgenos da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai); Melissa Rosseto, coordenadora de produtos e processos da Colgate-Palmolive; Daniel Fadiga, gerente de produto da Colgate-Palmolive; Paulo Engler, diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes (Abipla); Paulo Ricardo Criado, coordenador do Departamento de Medicina Interna da Sociedade Brasileira de Dermatologia; Rafael Futoshi Mizutani, pneumologista do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas de São PauloRafael Stelmach, pneumologista do Hospital das Clínicas de São Paulo e presidente da Fundação ProAr; Renan Pioli, químico da YVY Brasil; Veronica Oliveira, palestrante, inspiradora digital e criadora do @faxinaboa nas redes sociais

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