Ter saúde não é só uma questão de estar ou não doente — diz respeito a ter acesso aos meios que garantam nosso pleno desenvolvimento físico e mental. Isso inclui serviços médicos, é claro, mas também abastecimento de água potável, preservação da natureza e ensino de qualidade.
É o que destaca o relatório de uma empresa canadense que avaliou 50 países para definir quais proporcionam as melhores condições para criar os filhos.
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“Certos fatores afetam os primeiros anos de uma criança e podem causar atrasos no desenvolvimento mais tarde na vida”, alerta Jamie Winn, porta-voz da Universal Drugstore. “Mas o acesso a serviços de saúde, alimentação equilibrada e espaços verdes abertos pode melhorar o bem-estar deles.”
As nações ganharam notas de 0 a 10 com base em oito critérios. As mais ricas levaram a melhor; o Brasil amargou entre os cinco piores.
Os melhores países
- Finlândia – 7,08
- Irlanda – 7,04
- Holanda – 6,95
- Japão – 6,77
- Islândia – 6,72
Os piores países
- Brasil – 3,03
- Chile – 2,93
- Arábia Saudita – 2,86
- China – 2,62
- Indonésia – 2,44
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Descontos na nota
Entenda quais índices foram levados em consideração e o que pesou na performance do nosso país
Excesso de peso
Segundo observatório global, 14% das meninas e 17% dos meninos brasileiros vivem com obesidade.
Maus hábitos
Um quarto dos adolescentes consome álcool e oito em cada dez são sedentários.
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Educação defasada
O desempenho dos estudantes em leitura, matemática e ciências está abaixo da média mundial.
Estresse geracional
Em ranking de bem-estar mental, jovens brasileiros com menos de 30 anos estão lá embaixo.
Tudo sujo
Nosso ar tem 2,5 vezes mais poluentes do que o aceitável e só 45% da população acessa água potável.
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