A vacina infantil pode doer menos. Depende dos pais
A reação da criança ao receber uma injeção tem tudo a ver com a conduta dos adultos que a acompanham
Você já deve ter ouvido um pai dizer que faria de tudo para tirar a dor do filho, né? Bem, pelo menos no que diz respeito à hora de tomar vacina, parece que isso é possível. Pesquisadores da Universidade York, no Canadá, avaliaram 548 crianças, acompanhadas durante as picadas desde os 12 meses de idade, e chegaram à seguinte conclusão: o comportamento do pai e da mãe interfere na forma como o pequeno encara a agulha.
Inclusive, a postura dos cuidadores nesse momento seria capaz de ditar como será a relação do filho com as vacinas ao longo da vida. “Pais medrosos de fato transmitem isso para as crianças”, confirma o médico Renato Kfouri, da Sociedade de Pediatria de São Paulo. Veja abaixo o que fazer:
Vacinação sem trauma
Atitudes simples já deixam as crianças mais sossegadas diante das vacinas
Atenção ao que diz: frases como “vai ficar tudo bem” podem gerar ansiedade. E críticas do tipo “meninos da sua idade não choram” só pioram a situação.
Aposte na distração: conversar sobre o que vocês vão fazer mais tarde ou mostrar algo interessante na tela do smartphone gera calma na criançada.
Inspirar e expirar: os estudiosos verificaram que incentivar respirações profundas nesse momento é ótimo. Assim o pequeno mantém a tranquilidade sozinho.