Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Prato de Criança

Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Mariana Del Bosco é nutricionista expert em alimentação infantil e mãe da Alice e da Isabel. Por aqui ela traz as lições da ciência e da experiência (de casa e do consultório) para a criançada comer melhor
Continua após publicidade

8 dicas de nutrição para promover a saúde das crianças agora e no futuro

O pleno desenvolvimento da criançada depende daquilo que vai ao prato

Por Mariana Del Bosco
4 abr 2023, 18h37
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A nutrição é um dos fatores determinantes para garantir o crescimento e o desenvolvimento adequados das crianças, de forma que elas atinjam todo seu potencial genético.

    Especialmente nos dois primeiros anos, a nutrição traz impactos que serão sentidos ao longo de toda a vida, já que interfere no risco de doenças crônicas que podem aparecer no futuro.

    E, segundo pesquisas mais recentes, as repercussões podem aparecer até na saúde das próximas gerações.

    É também na primeira infância que se determina a composição da microbiota intestinal, que são as bactérias que moram no intestino e atuam na digestão e na defesa do organismo.

    Por essas e outras, os primeiros anos de vida são considerados, em muitos aspectos, como uma janela de oportunidades para a proteção da saúde e a prevenção de doenças.

    + Leia também: Você lê os rótulos dos produtos que dá para seus filhos?

    Nessa fase, ainda formamos a base do comportamento alimentar e toda a orientação para essa faixa etária é pautada em diretrizes nacionais e internacionais que nos dão subsídios para as melhores práticas.

    A construção do hábito alimentar é complexa e depende de fatores individuais e do ambiente, incluindo questões socioeconômicas e culturais.

    Continua após a publicidade

    Entretanto, há evidências de que algumas medidas relativamente simples podem ser bastante eficazes para a promoção da saúde desde as primeiras experiências alimentares.

    Aqui vamos elencar oito delas. Acompanhe:

    1. Apostar no aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida e manter a amamentação até os 2 anos (ou mais)

    O leite materno é único e inigualável. É o alimento ideal por ser totalmente adaptado às necessidades dos bebês nos primeiros anos de vida.

    Durante os seis primeiros meses, a amamentação irá garantir que o crescimento e desenvolvimento da criança sejam adequados.

    Além disso, vai proporcionar proteção contra infecções e alergias e estimular a maturação dos sistemas imunológico, digestório e neurológico.

    Continua após a publicidade

    + Leia também: Onde estamos errando na alimentação infantil?

    2. Iniciar a alimentação complementar aos 6 meses

    O processo de introdução de sólidos deve ocorrer quando o bebê estiver apto para desenvolver todas as habilidades necessárias ao ato de comer e para tolerar e aproveitar o alimento e seus nutrientes.

    Essa prontidão física, neurológica e imunológica ocorre por volta dos 6 meses, marco delimitado pela Organização Mundial da Saúde.

    Os principais sinais dessa prontidão são: sentar, sustentar a cabeça e levar objetos à boca.

    3. Evitar açúcar nos primeiros dois anos de vida

    Criança não precisa de açúcar, já que ele não entrega nenhum nutriente relevante para a saúde.

    Fora que os produtos com alto teor de a açúcar estão associados a um padrão alimentar de baixa qualidade nutricional, que pode levar ao ganho de peso excessivo e ao aparecimento de cáries.

    Continua após a publicidade

    O sabor mais intenso dos doces pode atrapalhar o desenvolvimento do paladar e, aí, alimentos com nuances mais delicadas, como frutas e vegetais, acabam parecendo mais desinteressantes.

    Os doces têm uma representação cultural de afeto. Por isso, oferecê-lo a criança pode ser mais uma necessidade do adulto do que uma demanda real dos pequenos.

    Compartilhe essa matéria via:

    4. Priorizar a água em vez de suco

    Mais da metade do nosso corpo é feito de água. A criança precisa aprender, desde cedo, que beber água é um hábito importante – isso contribui para o funcionamento do intestino e do metabolismo como um todo.

    Ao consumir suco, mesmo que natural, condicionamos a criança ao líquido com sabor (e com açúcar).

    Continua após a publicidade

    Além disso, as fibras são perdidas no suco, e não há estímulo para a mastigação, que é importante para o desenvolvimento da musculatura da face.

    5. Ofertar cinco vegetais e frutas por dia

    Se a dieta da criança for rica em frutas e vegetais, conseguimos aportar a quantidade ideal de fibras e uma boa variedade de compostos bioativos importantes para a promoção da saúde.

    + Leia também: 10 dicas para montar uma lancheira prática e saudável

    6. Evitar a monotonia

    Cuidado para não pautar a oferta de acordo com o “gosto” ou “não gosto” da criançada.

    O paladar se forma com o tempo e é preciso familiaridade com os diversos aromas, sabores e texturas.

    Por isso, sempre recomendo a oferta sistemática dos alimentos consumidos pela família.

    Continua após a publicidade

    E se a dieta da família estiver monótona, a chegada de uma criança é uma boa oportunidade para rever e ampliar o repertório alimentar.

    7. Priorizar alimentos in natura e minimamente processados

    A base da alimentação da criança deve ser composta por cereais, grãos, frutas, vegetais, carnes, ovo e lácteos.

    Os alimentos industrializados hiperpalatáveis, ricos em açúcar, sódio e gordura, estão associados ao aumento do risco de várias doenças crônicas e podem interferir negativamente na formação do paladar.

    BUSCA DE MEDICAMENTOS Informações Legais

    DISTRIBUÍDO POR

    Consulte remédios com os melhores preços

    Favor usar palavras com mais de dois caracteres
    DISTRIBUÍDO POR

    8. Não forçar, não distrair e não negociar

    O hábito alimentar, estabelecido nos primeiros anos, repercute nas práticas alimentares ao longo da vida.

    A disponibilidade de alimentos saudáveis, a limitação das telas, a companhia durante as refeições, além do local e do número de refeições diárias interferem nas escolhas alimentares da criança.

    A nossa relação com a comida molda-se com o tempo e, desde as primeiras experiências, a família tem um papel central nessa construção.

    Afinal, são os adultos que decidem o que adquirir, como preparar, como ofertar e, não menos importante, definem o tom das emoções durante as refeições.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY
    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 10,99/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.