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Pet Saudável Por Blog Mario Marcondes, veterinário e diretor do Hospital Veterinário Sena Madureira (SP), traz orientações preciosas para quem ama seus bichos de estimação
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Os efeitos da quarentena e o novo normal para os animais

Levantamentos mostram o impacto da pandemia de coronavírus e do confinamento no comportamento de tutores e animais. Como será daqui em diante?

Por Dr. Mario Marcondes
Atualizado em 28 ago 2020, 09h57 - Publicado em 28 ago 2020, 09h56
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  • A chegada do novo coronavírus e a necessidade do isolamento social para as famílias mundo afora desencadearam uma série de mudanças de comportamento. Mas e os pets? O que aconteceu com eles nesse período? Com a quarentena, os animais também se viram mais presos dentro de casa e mais tempo junto aos tutores. Afinal, como isso mexeu com o comportamento deles?

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    Para responder a essas questões capazes de influenciar o bem-estar de cães e gatos, o Hospital Americano Banfield realizou uma pesquisa com tutores credenciados nesse centro de saúde. O resultado foi surpreendente: 65% dos donos acreditam que passaram a demonstrar mais afeto pelos animais com a quarentena, 45% sentiram que sua felicidade aumentou por estarem mais próximos deles e 39% acharam que estar com os pets nessa fase ajudou a controlar a própria ansiedade.

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    Tem mais: quase quatro em cada dez entrevistados pensam que seus bichos estão mais felizes por estarem mais perto dos tutores e 33% se veem mais sintonizados com o animal. Quase metade do público que tem um gato afirmou passar a conversar mais com ele — número que ficou em 33% para os donos de cães.

    Em relação à saúde, 84% dos participantes dizem estar mais preocupados com o estado dos seus animais e 67% relatam que irão levá-los com mais frequência ao veterinário. A quarentena também teve efeitos colaterais negativos: 33% contam que o animal engordou por estar menos ativo no período.

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    Pensando no retorno ao trabalho com a flexibilização do isolamento social, quase seis em cada dez entrevistados demonstram preocupação com a ansiedade do seu cão ou gato devido à volta presencial ao emprego e sete em cada dez se ressentem com a perspectiva de ter menos contato com o pet na retomada das atividades. No estudo, 20% dos americanos ouvidos dizem preferir trabalhar próximo ao animal, 21% buscam ajustar a agenda para ficar mais com o pet depois e 10% planejam adotar outro bicho para fazer companhia ao que já é de casa.

    E nos lares brasileiros?

    Por aqui, o Hospital Veterinário Sena Madureira de São Paulo realizou um levantamento semelhante junto aos tutores paulistanos. A pesquisa detectou que 30% dos animais engordaram por ficarem menos ativos na quarentena e 20% dos donos relatam algum tipo de ansiedade do pet após essa temporada.

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    Por outro lado, 48% julgam que seus animais estão mais felizes por estarem mais tempo junto aos tutores, 57% pretendem dar mais atenção à saúde do bicho na reabertura e 57% querem ampliar a rotina de atividade física com o pet daqui pra frente.

    O hospital notou, ainda, um aumento de 60% na procura por reservas de creche. Isso indica que os tutores andam preocupados com o retorno ao trabalho e pensam em deixar seus animais mais entretidos com atividades de recreação, adestramento e interação oferecidas por esse tipo de serviço. Há, sim, uma inquietação em não deixar os animais desamparados nessa retomada após tanto tempo juntos em casa.

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    Tanto os dados americanos como os brasileiros demonstram como é importante a companhia dos pets para a saúde mental dos tutores, ainda mais nesse período tão conturbado que atravessamos. E reforçam quanto nossa companhia e atenção são valiosas para nossos parceiros de quatro patas.

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