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O papel dos equipamentos vestíveis no monitoramento da saúde

Entenda como esses equipamentos podem atuar em prol do autocuidado e da prevenção de doenças

Por David Acris, cientista da computação*
15 jul 2023, 10h19

Estima-se que, até 2026, o número de usuários de smartwatches seja superior a 230 milhões ao redor do mundo. Cerca de 92% do total é composto por indivíduos que utilizam esses dispositivos para o monitoramento de sua saúde.

Diversos fatores vêm contribuindo para que as pessoas aprimorem o autocuidado e busquem formas práticas de acompanhar a saúde.

Uma das razões mais evidentes é o combate à obesidade, doença considerada crônica. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2022, mais de 1 bilhão de pessoas sofreram com o problema no mundo.

Da mesma maneira, podemos destacar o impacto da pandemia de Covid-19, que mudou as características dos treinos físicos.

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Com o maior tempo em casa e o distanciamento social, as pessoas passaram a realizar atividades individuais e caseiras, monitorando seu próprio desempenho.

+ Leia também: Cinco tecnologias que estão determinando o futuro da saúde

Avanços tecnológicos

Essa monitorização só foi possível devido ao avanço tecnológico dos dispositivos vestíveis, categoria à qual pertencem os smartwatches.

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A lista de sensores provedores dessas informações presentes nesses aparelhos é grande.

Podemos mencionar o acelerômetro, barômetro [que mede pressão atmosférica], giroscópio [detecta o quanto o equipamento gira no próprio eixo], sensores de temperatura, sensor óptico de taxa de batimento cardíaco, sensor geomagnético [aperfeiçoa os resultados do GPS], sensor de análise de impedância bioelétrica [análise da gordura corporal], entre outros.

Atualmente, por meio de aplicativos instalados nesses equipamentos, principalmente em smartwatches, o usuário consegue acompanhar diversas informações úteis.

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Dentre elas: dados de atividades físicas, monitoramento de saúde cardíaca e do sono, gerenciamento de estresse e até mesmo análise de indicadores fisiológicos.

Por exemplo, durante o exercício físico, os sensores dos smartwaches realizam análises biomecânicas que auxiliam na execução e ajustes da intensidade dos movimentos.

Isso colabora para a melhoria da performance do usuário, prevenção de lesões e acompanhamento de parâmetros biomédicos.

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+ Leia também: A inteligência artificial a serviço da cirurgia plástica

Outro exemplo é sobre o hábito de dormir. Os smartwatches são capazes de identificar as fases do sono e seus ciclos.

Em geral, o indivíduo tem de quatro a seis ciclos, e cada fase tem um papel específico no repouso. Além disso, estes dispositivos ajudam a detectar o risco de apneia do sono, distúrbio respiratório que afeta a saúde.

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Por fim, a composição dos sensores, combinada à inteligência dos aplicativos embarcados, permite o acompanhamento do progresso do condicionamento físico, com medição de gordura corporal, massa muscular, água corporal, frequência cardíaca, contagem de passos, cálculo de calorias, entre outros.

Tudo isso de maneira rápida, inteligente e não invasiva, o que o torna os smartwatches tão atrativos!

*David Acris, cientista da computação, desenvolvedor de software e pesquisador em Inteligência Artificial no Sidia Instituto de Ciência e Tecnologia. 

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