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Como se deve guardar a escova de dentes?

A forma como a escova de dentes é armazenada pode favorecer a proliferação de bactérias e até facilitar o contágio de doenças infecciosas

Por Marcelo Cavenague, cirurgião-dentista*
21 nov 2025, 17h17
Armazenar a escova em local seco e arejado evita a proliferação de bactérias.
Armazenar a escova em local seco e arejado evita a proliferação de bactérias. (Design por Freepik/Freepik)
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Escovar os dentes é um hábito tão cotidiano que, muitas vezes, esquecemos de prestar atenção a detalhes simples, como a forma correta de guardar a escova.

O primeiro passo começa antes mesmo da escovação: lavar bem as mãos. Com elas, tocamos o mundo inteiro e carregamos micro-organismos diversos, alguns potencialmente nocivos à saúde. A boca, por sua vez, possui uma microbiota equilibrada e o contato com espécies externas pode causar desequilíbrios ou até doenças.

Depois de escovar os dentes, é natural que a escova fique contaminada com bactérias que habitam a cavidade bucal. No entanto, só de enxaguá-la e deixá-la em um local seco, arejado e iluminado, o ambiente se torna hostil para esses micro-organismos. Isso porque as bactérias bucais estão adaptadas a um meio quente, úmido e escuro, exatamente o oposto de um banheiro bem ventilado.

+Leia também: Como escovar os dentes: veja o passo a passo

Ainda assim, alguns cuidados adicionais podem ajudar a melhorar a higiene da escova. O uso de agentes antimicrobianos, como o cloreto de cetilpiridínio, pode ser um aliado. Outra opção eficiente e acessível é o hipoclorito de sódio, o mesmo usado para desinfetar frutas e verduras, disponível nos postos de saúde.

Para utilizá-lo, basta diluir algumas gotas em água, deixar a escova imersa por cerca de dez minutos, enxaguar bem e deixar secar naturalmente. A solução deve ser descartada após o uso – nunca reutilizada –, pois, com o tempo, perde sua ação e pode se tornar um caldo de bactérias.

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Não há risco de danificar as cerdas com esse tipo de higienização, já que os materiais usados nas escovas não são porosos, a menos que se trate de escovas com cerdas naturais ou cabos de bambu. O mesmo procedimento vale para escovas elétricas, higienizadores de língua e próteses.

+Leia também: Vale a pena trocar a escova de dentes tradicional por uma elétrica?

Outro ponto importante: cada pessoa deve ter seu próprio suporte ou copo para guardar a escova. O contato direto entre escovas pode provocar contaminação cruzada, especialmente se algum membro da família estiver doente.

Em relação às capas plásticas, devem ser usadas apenas durante o transporte, por exemplo, em viagens, no trabalho ou na academia. Essas capas protegem a integridade física das cerdas, evitando danificá-las por pressão, porém, quando utilizadas após a escovação em casa, dificultam a evaporação da umidade e favorecem a proliferação de bactérias.

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*Marcelo Cavenague, cirurgião-dentista e Presidente da Câmara Técnica de Periodontia do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)

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