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A evolução dos tratamentos para AVC nos últimos 20 anos

Ao menos três campos de atuação ligados ao controle desse problema neurológico progrediram nos últimos anos, segundo um especialista

Por Feres Chaddad, neurocirurgião
20 jun 2022, 18h35

Após a queda dos casos de Covid-19, os AVCs (Acidentes Vasculares Cerebrais) voltaram a ser a principal causa de óbitos no Brasil. Segundo um levantamento da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, somente nos quatro primeiros meses de 2022 foram registradas mais de 35 mil mortes pela doença.

O derrame cerebral é também responsável pela maior incidência de danos neurológicos e incapacidade no mundo, com uma taxa que equivale a mais de 10% dos óbitos no planeta. Das pessoas afetadas, cerca de 70% têm algum prejuízo funcional e 30% apresentam dificuldades de locomoção.

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Dados como esses impulsionaram, pela necessidade, avanços extremamente significativos nas últimas duas décadas. Um estudo recente sobre o progresso da neurocirurgia nos tratamentos para AVC, publicado no The Lancet, indica que as melhorias se devem principalmente a três questões:

1. Rápida tradução das pesquisas em soluções para os pacientes

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2. Avaliação neurológica urgente para pacientes com suspeita de AVC

3. Técnicas de rápida intervenção cirúrgica para pacientes com AVC mais grave.

Os destaques estão no desenvolvimento de exames de neuroimagem e dispositivos tecnológicos, que ampliaram a capacidade médica cirúrgica. Além disso, as técnicas de reabilitação de pacientes com sequelas neurológicas sofreram grande evolução.

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Urgência da continuação dos avanços em neurocirurgia

Os investimentos em pesquisas clínicas focadas em diagnósticos e tratamentos de AVC foram essenciais para alcançar essas conquistas. Já o crescente envolvimento desses pacientes nos estudos ajudou a produzir dados para necessidades clínicas específicas.

+Leia também: Vacinas da Covid podem provocar mal súbito ou AVC?

O futuro do tratamento do AVC deve florescer ainda mais se o financiamento de estudos de doenças cerebrovasculares continuar. A busca pela prevenção e novas formas de tratamento torna-se ainda mais necessárias, diante dos enormes custos hospitalares e sociais que sobrecarregam o sistema de saúde e a sociedade.

* Feres Chaddad é professor e chefe da Disciplina de Neurocirurgia da UNIFESP e chefe da Neurocirurgia da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo -, além de um dos maiores especialistas em neurocirurgia no país.

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