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Quando é necessária uma biópsia de próstata?

O procedimento é fundamental na investigação do câncer de próstata e tem avançado muito

Por João Brunhara
20 Maio 2024, 16h10
biopsia-de-prostata
A biópsia da próstata tem evoluído consideravelmente. (Foto: Veja Saúde/Veja Saúde)
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A palavra biópsia assusta muita gente. Afinal, é um procedimento invasivo e, muitas vezes, indicado para investigar a possibilidade de câncer. Porém, uma análise mais cuidadosa mostra que a biópsia da próstata não é um bicho de sete cabeças.

De fato, na maioria das vezes em que se indica uma biópsia prostática, o intuito é avaliar uma suspeita de câncer de próstata. O primeiro gatilho para suscitar essa preocupação geralmente é uma alteração de um exame de sangue chamado PSA, mas pode ser também uma palpação suspeita no toque retal. 

O PSA é um exame que dosa a presença no sangue de uma proteína oriunda da próstata. Existem pelo menos três situações que causam aumentos do PSA: 

  • Crescimento benigno da próstata, chamado de hiperplasia prostática benigna
  • Prostatite (ou seja, uma infecção da próstata)
  • E ele, o câncer de próstata. 

Portanto, uma alteração simples do PSA não implica necessariamente a presença de uma doença grave. 

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Atualmente, é de praxe prosseguir a investigação com uma ressonância magnética. O exame reforça ou relativiza a necessidade de uma biópsia, estimando a probabilidade de se encontrar um tumor. Além disso, a ressonância indica áreas suspeitas na próstata, o que ajuda a guiar e direcionar a biópsia com ênfase maior nessas regiões. 

A forma convencional é a biópsia por via transretal, ou seja, o aparelho é introduzido no ânus. Uma agulha guiada por um ultrassom em tempo real é usada para retirar fragmentos da próstata – e caso uma ressonância tenha sido feita, preconiza-se a fusão das imagens da ressonância com as do ultrassom para guiar o procedimento com mais precisão. 

E sim, esse procedimento é feito sob sedação. O paciente estará dormindo e não sentirá nada.

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+Leia também: O Brasil está pronto para a explosão de casos de câncer de próstata? 

Mais recentemente, ganhou espaço a biópsia transperineal da próstata, ou seja, em vez de atravessar o ânus, a agulha é introduzida na região do períneo. Essa técnica traz a vantagem de um risco menor de infecções, além de poder ser mais precisa em algumas áreas da próstata. 

Por ser mais recente, a biópsia transperineal está restrita a grandes centros e é feita apenas por médicos especializados, porém é considerada a técnica padrão-ouro nesse contexto. 

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E uma novidade ainda mais recente é um ultrassom de altíssima resolução, chamado microultrassom, para guiar o procedimento da biópsia. Ainda pouco disponível no Brasil, esse método tem uma precisão equiparável à da ressonância em detectar lesões suspeitas, o que pode, no futuro, eliminar a necessidade da ressonância e simplificar os passos na investigação. 

De qualquer maneira, após a biópsia, o paciente recebe alta para casa no mesmo dia. É comum apresentar sangue na urina e no esperma nos próximos dias, mas os sintomas tendem a regredir espontaneamente. Os avanços têm tornado a biópsia de próstata cada vez mais segura e mais precisa. 

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