PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana
Imagem Blog

Coisas de Homens

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Sexo, libido, ereção, prevenção de doenças… O bem-estar dos homens está na mira do urologista João Brunhara, diretor médico da Omens, plataforma que trata da saúde sexual masculina
Continua após publicidade

Como está a epidemia de sífilis no Brasil?

A manifestação inicial da doença é uma ferida genital, que tende a sumir sozinha. Por isso, muita gente anda por aí com o quadro oculto, que pode se agravar

Por João Brunhara
Atualizado em 15 mar 2023, 11h30 - Publicado em 19 fev 2023, 09h23
quais os sintomas da sífilis
Jovens têm utilizado menos preservativos nas relações sexuais, aumentando o risco de sífilis. (Foto: Reproductive Health Supplies Coalition/Unsplash/Divulgação)
Continua após publicidade

Quando falamos em infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), a primeira que vem à cabeça é o HIV. Mas, se a sífilis pode muitas vezes ficar esquecida entre a população em geral, ela é motivo de grande preocupação para os profissionais de saúde nos últimos anos.

A sífilis é uma infecção causada pela bactéria Treponema pallidum. Sua manifestação inicial é uma ferida genital – que, por sinal, é facilmente tratável com uma penicilina injetável, popularmente conhecida como Benzetacil.

Com ou sem tratamento, a tendência é que essa úlcera genital melhore e desapareça com o tempo.

Porém, se não diagnosticada e não tratada corretamente, a sífilis pode progredir para suas formas secundária, após meses, e terciária, após anos do início da doença.

Use a caixa de busca ou clique no índice para encontrar o verbete desejado:
Continua após a publicidade

Enquanto a secundária se manifesta com manchas pelo corpo, febre e mal-estar, a terciária pode causar graves consequências neurológicas e cardíacas – há risco até de morte.

Nem todo mundo sabe, mas, nos últimos anos, o Brasil viveu uma epidemia descontrolada de sífilis, tendo um aumento de quase 10 vezes no número de novos casos por ano, entre 2011 e 2018.

Mas, se estamos falando de uma doença tratável com um remédio simples, o que explica essa explosão de casos?

Continua após a publicidade

A resposta mais provável é falta de informação. Por um lado, os jovens têm utilizado menos preservativos nas relações. Sendo assim, não é de se surpreender que mais de um décimo dos homens no Brasil já contraíram ISTs.

Mas, no caso da sífilis, outro fator importante é o descaso na realização de exames, já que uma simples sorologia consegue detectar com precisão as pessoas que se infectaram.

+ Leia também: Por que os homens têm dificuldade para urinar com o passar do tempo?

Doença adormecida

Como a úlcera inicial da sífilis tende a regredir mesmo sem tratamento, muitas pessoas podem ter a doença de forma latente ou de forma secundária e, assim, seguir transmitindo a doença. Sem falar que estão suscetíveis às consequências mais graves da sífilis terciária no futuro.

Continua após a publicidade

Sendo assim, qualquer pessoa que tem relações com múltiplos parceiros, sobretudo desprotegidas, deve fazer testes periódicos para diagnosticar e tratar corretamente uma possível infecção.

Não chega a ser uma boa notícia propriamente dita, mas pelo menos os dados de 2022 mostram que o número de novos casos por ano parou de subir. Ainda assim, foram quase 80 mil novos diagnósticos apenas no primeiro semestre de 2022.

Ou seja, prezar pela proteção no sexo casual e fazer exames periodicamente devem ser prioridades para quem se relaciona com múltiplos parceiros.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.