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Você pode (ou melhor, deve) se preparar para um envelhecimento saudável. A geriatra Maisa Kairalla, da Universidade Federal de São Paulo e da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, ensina como
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Afinal, quando começamos a envelhecer?

Nossa colunista nos convida a refletir sobre o avançar da idade não como uma questão de "quando" mas de "como", um tema ainda mais sensível com a pandemia

Por Maisa Kairalla
25 out 2020, 17h03

Você sabe quando começamos a envelhecer? Ora, a largada rumo a essa etapa da corrida da vida é dada desde o momento em que nascemos. Mas estudos indicam que é a partir da terceira década de vida que o processo de envelhecimento começa a se acentuar. Trata-se de um fenômeno totalmente natural, conhecido no meio científico como “imunossenescência”.

Agora, a grande questão que devemos nos fazer não é quando, mas, sim, como iremos envelhecer. É com esse pensamento que podemos mudar hábitos e procurar manter tanto a saúde física como a mental e emocional. E é claro que tais atitudes devem começar muito antes dos 60 anos de idade. Saiba que 70% do processo de envelhecimento depende de nós e dos nossos comportamentos (incluindo o acompanhamento médico). Só 30% pode ser atribuído à genética.

Todo mundo conhece boa parte do que compõe a receita de uma longevidade saudável. Eu poderia falar aqui das nossas escolhas alimentares, de ser sedentário ou não, de controlar o estresse, mas isso você já sabe. Mas um aspecto que passa despercebido por muita gente é uma palavra que já abordei anteriormente na coluna: ter um propósito. Precisamos ter objetivos, princípios e ideias que nos movam. Isso é essencial para abraçar a velhice como parte da vida e torná-la uma fase extremamente gostosa.

Envelhecer é uma conquista que deve ser celebrada. Antes da década de 1990, nossa expectativa de vida girava em torno de 65 anos de idade. Agora, conforme o último levantamento do IBGE, estamos na margem dos 75 anos. O mundo está se transformando em um lugar majoritariamente composto por idosos, que envelhecem de maneiras extremamente diferentes. Isso por si só é um desafio e tanto. Eu costumo lembrar que uma pessoa de 80 anos pode ter uma saúde bem melhor do que alguém com 60.

Estamos ingressando no que a Organização das Nações da Saúde (ONU) classificou como a “Década do Envelhecimento Saudável”, período que compreende de 2020 a 2030. Neste mês, em 1º de outubro, alcançamos o trigésimo Dia Internacional do Idoso, data também instituída pela ONU para nos fazer refletir sobre as estratégias que podem (e devem) ser adotadas tanto pela população em geral como nas esferas governamentais.

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Estamos preparados para essa “virada etária”? Acredito que ainda estamos muito distantes do ideal. Acesso à saúde de qualidade, espaços urbanos projetados para atender às demandas de mobilidade e maior segurança financeira são apenas alguns dos desafios que precisamos vencer.

E agora temos uma pandemia causada por um novo vírus, que pode ser ainda mais grave para os idosos. Como esse obstáculo que entrou em nosso caminho vai impactar o envelhecimento mundo afora? Como a Covid-19 irá interferir na tal “Década do Envelhecimento Saudável”? Eis o assunto da nossa próxima coluna.

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