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Você pode (ou melhor, deve) se preparar para um envelhecimento saudável. A geriatra Maisa Kairalla, da Universidade Federal de São Paulo e da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, ensina como
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A difícil tarefa de sermos pais dos nossos pais⁠

Colunista reflete sobre os benefícios de encarar essa jornada com sabedoria e resiliência

Por Maisa Kairalla
31 ago 2023, 09h55

É muito provável que, algum dia, tenham ensinado a você que, no futuro, você teria a sua própria família para cuidar, certo?

Mas, o que nem sempre nos falam é que, muitas vezes, também teremos de cuidar dos nossos pais.

As pessoas que nos dão a vida envelhecem e, assim, necessitam de mais atenção. Precisam de ajuda para tomar um medicamento, ir a uma consulta médica, fazer compras no mercado, limpar a casa, entre outras coisas. Então, os papéis se invertem.

Quando esse momento chega, é importante que o filho saiba o jeito certo de lidar com os pais idosos, coisa que não nos é ensinada durante a vida. Não é fácil enfrentar a tarefa de sermos “pais” dos nossos pais, mas não é impossível.

Inclusive, com o envelhecimento populacional e muitas pessoas deixando para ter filhos mais tarde, criou-se um termo específico para isso. Trata-se da “geração sanduíche”, termo que abrange quem cuida, ao mesmo tempo, de pais idosos, dos próprios filhos e, às vezes, até mesmo dos netos.

+ Leia também: Estudo revela impacto da pandemia sobre cuidadores não profissionais

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Como cuidar de idosos

Em um primeiro momento, é importante verificar se há mais pessoas que possam ajudar nessa tarefa, seja algum familiar, amigo, ou até mesmo um profissional da saúde, do SUS ou hospital particular.

O suporte pode ser financeiro, emocional ou até mesmo uma rede de apoio para ajudar em outras atividades, como ficar com o idoso enquanto você resolve algum problema pessoal.

Converse no seu trabalho e explique a situação, já que você terá que se ausentar algumas vezes para ser acompanhante em locais como médicos, fisioterapeutas ou farmácias.

Também é importante que você entenda sobre os problemas de saúde que a pessoa pode vir a apresentar, como os sintomas e possíveis tratamentos.

Além disso, não se esqueça de que o idoso a ser cuidado já possui seus próprios hábitos! Então, ele não precisa ser educado novamente e nem reaprender nada (salvo em casos de Alzheimer).

Apenas tenha calma e paciência, já que, neste momento, é provável que o idoso esteja executando as ações diárias um pouco mais lentamente.

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Recompensas a longo prazo

Tornar-se cuidador é um ato também de amor e gratidão por todos os anos em que os pais cuidaram de nós.

Por mais que seja uma tarefa desafiadora, é importante lembrar que eles também fizeram isso por nós. Foram noites em claro quando estávamos adoecidos, preparo de alimentação, cuidados médicos e de higiene, entre tantas outras coisas.

Retribuir tudo o que eles fizeram é uma recompensa que pode ser observada a curto, médio e longo prazo, mesmo que venha junto do cansaço.

Por isso, busque ter maior apoio nesta caminhada para não ficar tão sobrecarregado e encontre formas de apreciarem, juntos, essa jornada!

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