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Como lidar com as assaduras no bebê?

O problema perturba a criança – e os pais –, mas é fácil de evitar. De pomadas a higiene, confira o que fazer

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 29 jun 2018, 17h44 - Publicado em 13 nov 2017, 18h36
assadura bebê pomada
As assaduras são comuns, mas facilmente evitáveis. (Foto: Omar Paixão/SAÚDE é Vital)
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Não é nada raro abrir a fralda do bebê e encontrar manchas vermelhas entre as dobrinhas da pele. São as famigeradas assaduras, que inclusive estão preocupando a leitora Arlete Pires. Ela quis saber como acabar com esse problema nas crianças.

Para tratar direito, primeiro é preciso saber o que está originando a encrenca, buscando ajuda profissional. “As assaduras podem ser apenas uma irritação ou uma infecção por fungos, caso em que as lesões descamam e coçam”, exemplifica Alessandra Cavalcante Fernandes, pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, em São Paulo. E, para cada caso, o tratamento varia.

De qualquer forma, as feridas em geral aparecem quando alguma sujeira fica esquecida depois da troca da fralda ou mesmo por culpa do ambiente quentinho e úmido, ideal para a proliferação de micro-organismos. É por isso, aliás, que no verão a situação tende a se agravar. E uma dica: as fraldas descartáveis feitas com materiais mais plastificados favorecem o aparecimento desses machucados.

Como já deve estar claro, o principal ponto para barrar as assaduras é caprichar na higiene. “O lencinho umedecido não é indicado. A melhor maneira de limpar é com água morna e algodão a cada trocada”, ensina Alessandra. Isso porque os lenços não retiram as impurezas tão bem quanto a boa e velha água – e seus próprios componentes podem causar reações alérgicas na pele sensível do bebê. Deixe-os para situações em que não há água morna e algodão à disposição.

A fralda, por sua vez, não pode demorar para ser substituída. Toda vez que houver cocô ou umidade perceptível por causa do xixi, não economize. Agora, as versões noturnas têm duração maior. Elas costumam aguentar a noite toda no corpo, a não ser que o pediatra do seu filho diga o contrário.

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Ah, e toda vez que for fazer a troca, vale passar um creme preventivo. “Mesmo que o filho não tenha assaduras, a barreira protetora impede a contaminação. Ela deve ser aplicada nos pontos de contato com a fralda e também nos órgãos genitais”, ensina Alessandra.

Fora a higiene, dieta e acontecimentos em outras partes do corpo do bebê estão entre os fatores por trás do problema. “Alguns alimentos mais ácidos e alergias pioram as assaduras. Mas ela podem surgir até quando os dentes do bebê estão nascendo”, finaliza a médica.

Atenção: se a assadura persistir por mais de dois ou três dias mesmo com os cuidados ensinados aqui, vale investigar mais o fundo a questão. Às vezes, o médico prescreverá pomadas específicas para o derrotar o micro-organismo que está fazendo estrago. O fato é: as assaduras não têm mais vez contra os tratamentos de hoje.

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