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Como identificar uma infecção urinária em crianças e adolescentes

Não são só mulheres adultas que sofrem com essa doença. Entenda direitinho como esse problema bacteriano age na saúde dos jovens

Por Naira Hofmeister, Silvia Lisboa e Juan Ortiz
Atualizado em 14 fev 2020, 18h23 - Publicado em 28 set 2017, 09h48

Mesmo se você não teve, com certeza conhece alguém que já sofreu por causa de uma infecção urinária. Trata-se, afinal, do problema de origem bacteriana mais comum em todo o Brasil – e toda e qualquer pessoa, seja qual for seu gênero e idade, pode contraí-lo.

Justamente por isso, também é preciso ficar atento à saúde de crianças e adolescentes nesse sentido. Entenda abaixo as especificidades desta doença, também chamada de cistite, nos pequenos.

Na infância

Como não controlam as idas ao banheiro, crianças pequenas ficam mais suscetíveis à infecção urinária. Se o problema for frequente, aliás, deve-se investigar a fundo para descartar uma eventual má-formação no aparelho urinário. Nos bebês, que usam fraldas, a atenção com a higiene deve ser redobrada – lembre-se de que bactérias do cocô adoram migrar para outras paragens.

“Estudos mostram que entre 5 e 10% das crianças que chegam ao pronto-socorro com febre sem sinais localizados estão com infecção urinária”, diz o pediatra Marco Aurélio Sáfadi, presidente do Departamento Científico de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria. Convém ficar de olho, portanto, na temperatura do corpo e em situações como perda de apetite e vômitos. Nos maiorzinhos, a dica é observar as idas ao banheiro. Se a criança fizer xixi pingadinho, deixar escapar ou se você notar que a urina estiver estranha, leve-a ao médico.

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(Ícones: Mayla Tanferri/SAÚDE é Vital)

 

Na adolescência

Infecção urinária na adolescência
(Foto: Alex Silva/Ilustração: Daniel Almeida/SAÚDE é Vital)

A explosão dos hormônios sexuais eleva, por motivos diretos e indiretos, a probabilidade de uma infecção urinária aparecer. “A razão ainda não está clara, mas pesquisas associam a doença a mudanças hormonais em si”, observa Sáfadi. Os adolescentes também viram alvo mais fácil por causa da iniciação sexual.

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“O sexo é um fator de risco, especialmente se os hábitos de higiene não são os melhores”, nota o médico Rodrigo Lima, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. É que a entrada do pênis na vagina, mesmo com o preservativo, facilita o trânsito de bactérias que vivem na uretra e na região anal – daí a importância de assear bem o local após a relação e as idas ao banheiro. A Associação Europeia de Urologia recomenda não usar camisinha com espermicida, porque a substância pode desequilibrar a flora bacteriana e propiciar infecções depois.

 

(Ícones: Mayla Tanferri/SAÚDE é Vital)

 

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