Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Outubro Rosa: Revista em casa por 10,90
Imagem Blog

Beleza Sem Filtro

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A jornalista Ingrid Luisa discute temas quentes sobre autoestima, estética e dermatologia. Confira resenhas de produtos, tendências e esclarecimentos sobre polêmicas envolvendo o mundo da beleza.

Como saber se o botox é falso ou está adulterado?

Infelizmente, a falsificação de toxina botulínica está cada vez mais comum. Confira dicas de como se blindar desse perigo

Por Ingrid Luisa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
1 ago 2025, 17h30
botox-para-tratar-sequela-do-avc
Botox tem várias aplicações terapêuticas, incluindo na reabilitação do AVC  (Freepik/Reprodução)
Continua após publicidade

A aplicação de toxína botulínica em rugas dinâmicas é um dos procedimentos estéticos mais consagrados na dermatologia.

“Desde que o tratamento com botox existe, ele nunca saiu de moda, porque é inquestionável”, crava a médica Lilia Guadanhim, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

+Leia Também: De botox a lifting: desvende os procedimentos estéticos

Só que, de tão popular, versões adulteradas e falsificadas têm circulado pelo mercado, com notícias de recolhimentos de lotes feitos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Entenda, a seguir, quais são os riscos disso e como detectar problemas.

Como o botox funciona e quais os cuidados

Originalmente produzida pela bactéria Clostridium Botulinum, a substância impede a liberação de um neurotransmissor, que participa da comunicação entre os neurônios e os músculos. Isso bloqueia a ordem para a contração muscular e tira de cena a ruga.

O Botox é indicado especialmente para as linhas incômodas na testa, os pés de galinha, marcas no pescoço ou mesmo aquelas que aparecem quando a pessoa sorri ou franze o nariz.

A fama e a garantia de eficácia do procedimento, no entanto, não o blinda de cuidados básicos. Os efeitos colaterais comuns das injeções incluem hematomas temporários, inchaço, vermelhidão e dor no local da injeção.

Continua após a publicidade

Para minimizar isso, o profissional precisa entender a anatomia facial, o padrão de contração no rosto, qual a dose adequada, com que profundidade será administrada, entre outras variáveis que garantem um bom resultado.

E outro ponto muito importante: o produto aplicado precisa ser der de boa qualidade. Sempre.

O perigo da falsificação de botox

Não é de hoje que lotes com toxina botulínica adulterada são apreendidos pela vigilância sanitária.

Mês passado, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou a apreensão de produtos da marca Dysport. A medida, aplicada apenas ao lote W13035, é pelo fato de o botox não ter sido produzido pela Beaufour Ipsen Farmacêutica Ltda, empresa que tem o registro no Brasil. E isso abre margem para um produto adulterado.

“O botox verdadeiro contém a toxina botulínica tipo A purificada em doses exatas, estabilizada com substâncias seguras“, explica a médica dermatologista Claudia Marçal, também membro da SBD.

Continua após a publicidade

“O teor do falsificado pode variar muito. Em alguns casos, até contém toxina, mas sem controle de dose ou pureza. Em outros, é apenas um líquido adulterado sem efeito real. Ou seja, pode não funcionar ou causar intoxicação grave“, alerta.

A dermatologista explica que, ao contrário do produto original, cujos riscos são previsíveis, com o falsificado eles são totalmente incertos. “Isso abre margem para reações graves: desde falha completa no efeito até complicações sérias, como inflamações, necrose da pele, infecções, paralisias em áreas não desejadas e até risco respiratório em situações extremas”, pontua.
+Leia Também: Botox sem agulha: sérum promete mimetizar efeitos da toxina

Sinais de alerta de adulteração

Não é papel do paciente garantir a procedência do produto que o profissional está utilizando. Mas, infelizmente, hoje é preciso ter atenção redobrada.

Continua após a publicidade

Aqui vão algumas dicas que podem indicar falsificação:

1. Registro do profissional

A confiança em quem irá fazer a aplicação é primordial. Confira sempre se o profissional tem registro e está apto a aplicações injetáveis. De preferência, que seja um médico dermatologista ou cirurgião plástico.

2. Preço muito abaixo do mercado

“A toxina original tem custo elevado devido ao processo de produção e importação. O barato, nesse caso, pode custar caro para a saúde”, afirma Marçal.

3. Estrutura precária do local

Não realize aplicações em um ambiente improvisado, sem assepsia, como salões, residências ou academias. Busque sempre uma clínica apta a isso.

4. Condições estranhas do produto

Frascos sem lacre ou sem bula em português, produto fora de refrigeração, solução turva ou com partículas após reconstituição (o correto é límpido), tudo isso pode indicar uma falsificação.

Continua após a publicidade

Lembrando que a embalagem do produto deve conter o nome do fabricante, número de registro na Anvisa, número do lote e data de validade e condições de armazenamento. “O paciente pode consultar o número do lote diretamente no site da Anvisa para confirmar a regularidade do produto”, informa a dermatologista.

5. Falta de transparência durante a aplicação

“Estranhe aqueles profissionais que não mostram a embalagem do produto e não falam informações claras sobre a marca utilizada”, indica Marçal.

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo

Sua saúde merece prioridade!
Com a Veja Saúde Digital , você tem acesso imediato a pesquisas, dicas práticas, prevenção e novidades da medicina — direto no celular, tablet ou computador.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.