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Os riscos da sífilis cardiovascular

Um dos sintomas avançados e menos conhecidos da sífilis é provocar danos cardiovasculares. Saiba como evitar essa consequência grave

Por José Francisco Kerr Saraiva, cardiologista*
Atualizado em 15 mar 2023, 11h36 - Publicado em 20 nov 2019, 17h13

O preocupante crescimento dos casos de sífilis no país, que afeta cerca de 160 mil pessoas por ano, torna premente realizar campanhas de conscientização e ações preventivas. Os brasileiros, em especial os jovens, precisam entender a gravidade dessa infecção sexualmente transmissível (IST), inclusive para o coração.

É isso mesmo: além dos problemas intrínsecos da doença, pode haver sério comprometimento cardíaco. A infecção, causada pela bactéria Treponema pallidum, também tem potencial para desencadear condições como aneurismas, inflamações e danos às válvulas e artérias do coração, incluindo a aorta.

Tal agravamento ocorre quando a enfermidade não é diagnosticada ou remediada corretamente. A chamada sífilis cardiovascular exige tratamento urgente e eficaz, antes que provoque alterações mais graves.

Todos devem saber que o primeiro sintoma após o contágio é uma ferida que aparece principalmente nos órgãos sexuais. Nesses casos, o médico precisa ser procurado de imediato. Porém, com ou sem remédios, a lesão desaparece.

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Se o indivíduo não receber tratamento, seis semanas depois começam a surgir manchas no corpo e pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas. De novo, os sintomas somem por si sós, o que faz muita gente pensar que sarou.

Ledo engano. A partir de dois ou mais anos da infecção, vem a sífilis terciária, com lesões cutâneas, ósseas, neurológicas e, claro, cardiovasculares. O quadro às vezes é letal.

A forma mais eficiente de evitar tudo isso é a prevenção, com o uso de preservativos nas relações sexuais. Se reparar qualquer sintoma, procure um médico com urgência. O tratamento é feito com antibióticos e tem bons resultados, desde que realizado corretamente.

O avanço da sífilis no Brasil evidencia um descuido da população quanto às infecções sexualmente transmissíveis. Tal negligência pode provocar o aumento de outras enfermidades, como aids, gonorreia e hepatite.

Segundo o Ministério da Saúde, em 2018 foram notificados 158 051 casos de sífilis adquirida (passada de uma pessoa para a outra durante o sexo), uma incidência 28,3% maior em relação a 2017, quando foram reportados 119 800 episódios. Precisamos combater essa epidemia!

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*José Francisco Kerr Saraiva é médico e presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp)

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