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De onde vem a dor de dente?

Dentista explica as principais causas do incômodo e o que pode ser feito para preveni-lo ou tratá-lo

Por Dra. Sandra Kalil Bussadori, cirurgiã-dentista*
Atualizado em 25 out 2019, 10h32 - Publicado em 8 ago 2019, 12h20

Quem nunca sentiu uma dorzinha de dente pelo menos uma vez na vida? A experiência incomoda e normalmente surge quando algo não vai bem em nosso organismo. A dor não deve ser negligenciada. Indica que é hora de procurar um(a) cirurgião(ã)-dentista.

Algumas dores são intensas, outras mais leves. Mas mesmo as consideradas toleráveis devem ser levadas a sério e investigadas junto ao profissional. Inclusive porque algumas doenças graves nem sempre apresentam sintomas visíveis ou expressivos.

A dor de dente pode iniciar-se de forma leve e, de maneira crescente, saltar para algo agudo e extremamente desconfortável. Normalmente, essa dor é causada por lesões de cárie, retração gengival, doenças periodontais, traumatismo dentário, hipersensibilidade (problema que afeta a população mundial) ou mesmo envelhecimento precoce do dente.

Sabemos, pelos estudos, que alguns fatores estão mais associados ao aparecimento da dor de dente e que, por isso, precisam ser levados em conta nas consultas odontológicas. São eles:

  • Fatores socioeconômicos, como a ausência de recursos para procurar ajuda e tratar a dor;
  • Fatores demográficos, como viver em áreas muita afastadas de hospitais e consultórios odontológicos;
  • Fatores culturais, como acesso restrito a instruções sobre como cuidar da boca;
  • Fatores familiares, como omissão da educação de hábitos saudáveis no ambiente doméstico.

A origem da dor

O problema vem à tona quando algum trauma se aproxima da polpa dentária, tecido que se encontra na parte mais interna do dente. Essa região, composta de nervos e vasos sanguíneos, é muito sensível. Qualquer alteração ali pode gerar um extremo incômodo.

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A lesão por cárie, quando profunda, causa dor e a chamada sensibilidade dentária, em especial na mastigação e na ingestão de alimentos. Em casos extremos, ao atingir o nervo do dente, a lesão por cárie provoca uma dor intensa e ininterrupta.

a doença periodontal, inflamação na gengiva decorrente do acúmulo de placa bacteriana, também pode desatar desconforto, além de sintomas como sangramento na gengiva, pus visível, inchaço, mau hálito e gosto desagradável na boca.

Conhecidos como “dentes do siso”, os terceiros molares também causam dor quando estão na época de erupção. Esse incômodo está relacionado à inflamação local do dente, muitas vezes decorrente da falta de espaço. Em muitos casos, a recomendação é a extração dos sisos, sujeita sempre à avaliação de um profissional.

Perigos e soluções

A dor de dente, se não avaliada e tratada, pode trazer complicações de naturezas diversas, afetando inclusive a rotina de quem sofre com ela. Sob essa condição, muitas pessoas se sentem incapacitadas de tocar o dia a dia. Nessas horas, não é pouca gente que apela para uma saída que envolve grande risco, a automedicação. Além de mascarar o problema, o uso de um remédio ineficaz e com efeitos colaterais pode agravar o quadro.

Diante disso, é importante frisar que, para cada tipo de dor de dente, existe uma indicação terapêutica apropriada. No caso da cárie, por exemplo, o tratamento consiste em restaurações ou até mesmo a realização do canal.

A melhor forma de prevenir essa experiência tão desagradável é realizar uma higienização correta da boca, com o uso da escova, do fio e do creme dental com flúor, preferencialmente após as refeições.

Outra recomendação importante é, a despeito de sintomas, consultar-se regularmente com um(a) cirurgião(ã)-dentista, que poderá dar orientações individuais para a prevenção ou o tratamento da dor de dente.

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* Dra. Sandra Kalil Bussadori é odontopediatra, professora da Universidade Nove de Julho, em São Paulo, e conselheira do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)

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