Técnica salva o olho das crianças
Tratamento adotado no Graacc aumenta as chances de sucesso contra um câncer ocular que atinge crianças com poucos anos de vida
O Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer, em São Paulo, já contabiliza mais de 300 procedimentos de quimioterapia intra-arterial para retinoblastoma, tumor que ataca a porção mais ao fundo do olho e pode resultar na perda da visão, do globo ocular e até da vida do pequeno. “A técnica permite levar o medicamento diretamente ao local da doença. Por isso, o resultado tende a ser melhor e há menos efeitos colaterais em relação à químio sistêmica”, conta o neurorradiologista intervencionista José Roberto Falco Fonseca, um dos membros do time. “O método é uma ótima indicação quando a químio tradicional deixa resíduos do tumor ou quando ele volta a incidir”, completa o especialista.
O caminho para a cura
No procedimento, que pede anestesia geral, um microcateter é introduzido na virilha e conduzido pelas artérias até o olho – o médico é guiado por um sistema computadorizado de navegação. A partir de um vaso que nutre o globo ocular, ele infunde aos poucos o quimioterápico. Tudo dura entre duas e três horas, e a criança vai para casa no mesmo dia. São feitas, em média, de três a quatro sessões por paciente.
Chá da folha de mamão: entenda se há benefícios na bebida
“Mounjaro do Paraguai”: entenda os riscos de canetas emagrecedoras sem regulamentação
As bebidas que fazem você viver mais, segundo estudo
Maioria dos usuários das canetas antiobesidade reganha peso após parar tratamento
Chá da folha de pitanga: para que serve e como fazer







