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Primeiro medicamento biossimilar contra a artrite reumatoide é aprovado

Droga também é indicada para outras seis enfermidades

Por Thiago Nepomuceno
Atualizado em 7 Maio 2018, 18h44 - Publicado em 25 abr 2016, 15h18
Alex Silva
Alex Silva (/)
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O Food and Drug Administration (FDA), órgão que regula a comercialização de remédios nos Estados Unidos, acaba de liberar um novo remédio para combater artrite reumatoide, espondilite anquilosante, psoríase, artrite psoriática, doença de Crohn, colite e retocolite ulcerativa. Desenvolvido pela farmacêutica Celltrion, o infliximabe é o primeiro anticorpo biossimilar autorizado em terras americanas, um marco na chegada dessa nova classe a pacientes de todo o mundo.

Mas calma lá: você sabe o que é um biossimilar? Para entendê-lo, é preciso conhecer primeiro os medicamentos biológicos. Ao contrário dos fármacos comuns, que são obtidos pela combinação de determinados ingredientes sintéticos, os biológicos são produzidos através de organismos vivos, como bactérias e leveduras. As células desses micro-organismos são “programadas” pelos laboratórios. Em outras palavras, seus genes sofrem alterações para que eles produzam determinadas substâncias, que serão utilizadas no combate de diversas doenças. A insulina, utilizada no tratamento do diabete, é um exemplo de droga biológica.

Todo esse processo com unidades vivas é bem complicado e geralmente carece de anos de pesquisas e altos investimentos. Por isso, o preço desses produtos costuma ser bem salgado. E é aí que entram os biossimilares. Eles são feitos a partir de um medicamento biológico já existente. O composto não é idêntico à sua matriz, mas tem os mesmos efeitos no organismo.

E a promessa é que eles sejam um pouco mais baratos que as versões originais. Esse é o caso da nova droga produzida pela Celltrion para o tratamento da artrite reumatoide e outros seis problemas de saúde. No Brasil, o infliximabe já ganhou o ok pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e aguarda atualmente o parecer do Comitê Técnico-Executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CTE/CMED) sobre a forma mais apropriada de determinar seu valor de venda.

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