Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Portadores de esclerose múltipla têm dificuldade de manter o emprego

Pesquisa mostra que, durante o tratamento, o número de desempregados com essa doença autoimune dobra

Por Maria Tereza Santos
2 out 2018, 12h28
esclerose múltipla
Pesquisa revela que desemprego aumenta durante o tratamento da esclerose múltipla (Ilustração: O Silva / Foto: Dercilio/SAÚDE é Vital)
Continua após publicidade

Um estudo apresentado no Congresso da Academia Americana de Neurologia neste ano, nos Estados Unidos, revelou que a esclerose múltipla – doença autoimune que atinge o sistema nervoso – impacta na empregabilidade dos seus pacientes no Brasil. Entre os sintomas da condição estão visão embaçada, tontura, fadiga e rigidez muscular.

A pesquisa – que ainda está em andamento – é assinada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em parceria com a associação Amigos Múltiplos pela Esclerose (AME). Segundo Gustavo San Martin, superintendente da AME, o levantamento indica que a taxa de desemprego quase duplica durante o curso da doença.

Os dados referentes ao período de abril a novembro de 2017 mostram que apenas 58,9% das pessoas altamente qualificadas convivendo com a esclerose estavam empregadas no momento da entrevista. Em contrapartida, no ato do diagnóstico, o índice era de 79%.

De acordo com o responsável pelo estudo, o neurologista Denis Bichuetti, especializado em esclerose múltipla, o resultado traz à tona a importância de identificar o problema cedo. Ele explica que a demora pode ser responsável por afetar negativamente a vida profissional do paciente, já que está associada ao atraso do início do tratamento. E quanto antes a intervenção for iniciada, melhor será a convivência com os sintomas.

“Em vários lugares do mundo já se observou que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem favorecer a retenção de emprego e reduzir os custos relacionados à deficiência, como benefícios sociais e uso de fundos de pensão. E por que não buscar por isso no Brasil?”, questionou o médico em comunicado à imprensa. Ele afirma que planeja uma complementação do trabalho.

Estima-se que a esclerose múltipla afete 3 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo 40 mil casos em nosso país. A maior parte dos pacientes é de mulheres e jovens entre 20 e 40 anos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.