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Panleucopenia: como evitar esta doença que ataca os gatos

A panleucopenia é uma doença que ataca o sistema imunológico dos gatos, arrasando com a saúde do bichano

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 27 out 2016, 20h16 - Publicado em 27 nov 2011, 22h00
Adriana Toledo
Adriana Toledo  (/)
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Panleucopenia: como evitar esta doença que ataca os gatos

É fundamental que o filhote que ainda precisa ser vacinado não ponha as patinhas para fora de casa nem conviva com outros gatos
Foto: Dreamstime


Você já ouviu em falar sobre panleucopenia? Está doença é séria e exige cuidados.

Basta o contato com qualquer secreção de um gato infectado – fezes, urina, saliva – e pronto: a contaminação é praticamente inevitável. A panleucopenia evolui depressa e provoca diversos danos. “Logo o animal fica apático e febril, perde o apetite, vomita e apresenta uma diarréia intensa, que pode durar uns dez dias e causa muita dor abdominal”, descreve o veterinário Marcos Eduardo Fernandes, de São Paulo. Mas isso nem é o pior da história. “O vírus da doença, de cara, destrói as células de defesa, abrindo a guarda para o surgimento de todo tipo de infecção”, completa.

“Gatos idosos e filhotes nem sempre resistem”, lamenta a veterinária Fernanda Fragata, de São Paulo. “As fêmeas gestantes abortam e, em alguns casos, a visão do animal fica comprometida.” Apesar de os sinais clínicos serem evidente, costuma-se pedir um exame de sangue. “É a prova dos nove”, compara a veterinária Luciane Martins, de São Paulo. Uma vez confirmada a presença do vírus, não há muito o que fazer contra ele em si – nenhum medicamento consegue combatê-lo. “O que indicamos, então, são vitaminas e antibióticos para evitar o ataque de bactérias que se aproveitam da queda de imunidade e procuramos afastar a ameaça de desidratação com soro, já que o gato doente perde muito líquido com os vômitos e o intestino solto”, explica Marcos Eduardo Fernandes.

Todo esse quadro triste pode ser evitado com a vacina. É fundamental que o filhote que ainda precisa ser vacinado não ponha as patinhas para fora de casa nem conviva com outros gatos. Muitos menos, é claro, compartilhe com colegas bichanos água, comida, brinquedos ou caixa sanitária. Se a mãe for vacinada, tanto melhor. Ela também transmitirá anticorpos para suas crias, o que ajudará a protegê-las até a imunização.

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Saiba onde o causador dessa infecção adora se instalar

No filhote o vírus pode atingir os nervos, comprometendo a coordenação motora e a retina. O animal novinho costuma ficar cego.

· A medula óssea, onde as células de defesa são produzidas, e o sistema linfático, por onde circulam, são seu primeiro abrigo. O trato gastrointestinal também é dominado com rapidez.

· O aparelho reprodutivo das fêmeas muitas vezes sofre danos. Os riscos são aborto e nascimento de filhotes com problemas neurológicos.
 

Prepare o contra-ataque
 

É só ficar de olho no calendário de vacinação

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· Aos 60 dias de idade o gato deve receber a primeira dose da vacina quádrupla ou da quíntupla. Ambas imunizam contra a doença.

· Um mês depois leve-o para receber a segunda dose. Só a partir daí ele poderá conviver com outros animais.

· Espere outros 30 dias para a última dose.

· E eis a questão: lembre-se de que os reforços são anuais.
 

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