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Os benefícios do beijo para o bem-estar

Símbolo de afeto e aceitação, o beijo é levado a sério pela ciência. Descubra o que ele representa para o corpo e como eleva o bem-estar

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 23 fev 2017, 14h32 - Publicado em 12 abr 2012, 22h00
Um só minuto de beijo e, no entanto, quantos segundos de espanto! A frase é de Vinicius de Moraes, mas a sensação descrita é compartilhada pela maioria das pessoas. Será possível explicar racionalmente o que um gesto tão instintivo provoca dentro do organismo? Vale a pena ouvir o que os especialistas têm a dizer.

“O beijo é um ato que faz o indivíduo se lembrar inconscientemente da amamentação, um período de entrega total. Por isso, traz conforto e confiança”, avalia o ginecologista e sexólogo carioca Amaury Mendes Júnior. Para a psiquiatra Carmita Abdo, da Universidade de São Paulo, ele faz parte de uma espécie de iniciação no mundo. “A boca é o principal órgão da comunicação e aprendemos desde cedo a demonstrar afeto por meio do beijo”, diz.

Nos últimos anos, a ciência se debruçou sobre o legítimo boca a boca e busca enxergá-lo inclusive como um mecanismo de perpetuação da linhagem. O homem prefere beijos molhados, por exemplo, porque tentaria lançar mais testosterona, o hormônio do apetite sexual, no corpo da mulher, despertando seu desejo. Corre uma hipótese de que o macho poderia até mesmo inferir a quantidade de estrogênio na saliva da fêmea, indício de fertilidade e boa prole.

Também se investiga como o beijo interfere no cérebro e proporciona bem-estar. Um estudo da neurocientista Wendy Hill, do Lafayette College, nos Estados Unidos, constata que o encontro bucal aumenta a produção de ocitocina, o mesmo hormônio que instiga vínculos entre o bebê e a mãe. “O beijo aplaca o estresse e faz liberar endorfinas, substâncias por trás da sensação de tranquilidade”, diz Carmita.

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Para Mendes Júnior, as carícias entre os lábios são ainda um indicativo de uma vida sexual saudável. “Quando um casal não se beija, a relação já não tem o mesmo afeto”, afirma. Por outro lado, parceiros que investem em beijos mais calientes têm maiores chances de garantir ou resgatar a qualidade do bem-bom. “Esse ato é marcado por uma sensação erótica, já que as mucosas da boca são muito enervadas e vascularizadas, só perdendo para os genitais”, explica. Dá para entender, portanto, por que a troca de saliva estreita os laços e aumenta a autoestima entre o casal. E você há de convir que não existe melhor presente para quem quer ser eternamente namorado.

 

Vínculo ou veículo?

O beijo também tem seu lado perigoso. Segundo o infectologista Paulo Olzon Monteiro, da Universidade Federal de São Paulo, males que atingem as vias respiratórias, como a gripe, o sarampo e a rubéola, podem ser disseminados com esse contato próximo demais. “Há também vírus, como o da mononucleose, chamada de doença do beijo, e outras do mesmo grupo viral, como o herpes, que são transmitidas pela saliva”, afirma.

Curiosidades…

· 26 calorias é quanto se gasta, em média, em um beijo de língua de um minuto.

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· Até 150 batidas por minuto é quanto acelera o coração durante um beijo.

· 800 é o número aproximado de tipos de bactéria que habitam a boca humana.

· 29 músculos na boca e no pescoço permanecem em movimento ao longo de um beijo.

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