O que acontece no corpo quando estamos apaixonados?
Em muitos casos, um simples olhar é mais do que suficiente para a pessoa se apaixonar. Saiba o que passa no organismo de quem encontrou sua cara-metade
O contato visual é o primeiro passo para se apaixonar. Já os feromônios, substâncias percebidas pelo olfato, indicam algumas características importantes do outro. As pessoas se sentem atraídas por odores com um quê de semelhança ao delas. Para a ciência, o cérebro é o responsável pelas diversas transformações pelas quais o nosso corpo passa quando vivenciamos esse sentimento. Ele secreta uma série de hormônios, como a dopamina, que traz a sensação de bem-estar e estimula o ânimo e a euforia.
Enlace hormonal
O sexo reforça a ligação entre os pombinhos. Durante o orgasmo, o corpo secreta a ocitocina, hormônio que estreita os laços afetivos. O casal está definitivamente unido pela força da paixão.
Emoções que cegam
Os apaixonados tendem a pensar muito na pessoa amada. Num estudo recente, após escreverem um texto sobre sua razão de viver, voluntários foram expostos a fotos de indivíduos muito bonitos e outros de aparência comum. Observou-se que os enamorados eram incapazes de prestar atenção na imagem de quem era considerado belo.
Quanto tempo dura?
A flecha do cupido tem data de validade: a paixão dura de 12 a 48 meses, tempo necessário para fortalecer a união, o casal transar, gerar e criar um bebê. Passado o momento de loucura orgânica, o corpo começa a voltar ao estado normal. Os dois se enxergam como realmente são e, se a relação é forte, surge o amor.
Transformações no corpo
· Com mais sangue nos vasos, os lábios ficam cheios e rosados. A pele do rosto também ganha tons corados.
· Um jato de adrenalina cai no sangue. O coração bate mais forte |e chega até a 150 batimentos por minuto.
· A voz da pessoa amada fica sedutora e excitante. Convertida em corrente elétrica, leva a uma sensação para lá de agradável.
· O organismo esquenta. Para abaixar a temperatura, o corpo sua. Os toques na pele ativam o sistema de recompensa. Resultado: prazer.
Fontes: Lidia Weber, psicóloga; Cibele Fabichak, médica fisiologista e autora do livro Sexo, Amor, Endorfinas e Bobagens