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Como prevenir doenças respiratórias nos cães

Dicas para evitar que seu cãozinho tenha problemas respiratórios no inverno

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 22 out 2016, 16h39 - Publicado em 27 nov 2011, 22h00
Como prevenir doenças respiratórias nos cães

Procure manter o animal longe de lugares onde há aglomeração canina
Foto: Dreamstime

Que cachorro não gosta de dar aquela alongada nas patas em parques e praças? Até mesmo no inverno, essa rotina deve prevalecer, já que os passeios são essenciais para manter o bem-estar do bicho. A única diferença é que, nesta época do ano, o clima frio e seco de muitas regiões do país são bons companheiros dos vírus e das bactérias, aumentando o risco de proliferação da traqueobronquite infecciosa, nome complexo da popular tosse dos canis.

A doença é transmitida quando há aglomerações de cães. Basta um espirro de um animal contaminado para que os outros sejam pegos desprevenidos. E os responsáveis por isso são os vírus parainfluenza e adenovirus em associação (ou não) com a bactéria Bordetella bronchiseptica.  Caracterizado por uma inflamação, que acomete a traqueia e os brônquios do cachorro, o problema pode atingir qualquer raça. Filhotes e bichos mais velhos são os mais suscetíveis, já que seu sistema de defesa é por natureza menos ágil.

A tosse seca é o sintoma mais evidente. Pode ser confundida, no entanto, com a tosse cardíaca, que ocorre em casos de hipertensão, por exemplo. “Para o dono fica difícil reconhecer qual tosse é qual”, diz o veterinário Fabrício Lorenzini, de São Paulo. Elas, de fato, soam iguais, principalmente para ouvidos leigos. “O que difere ambas é que a tosse seca aparece em qualquer hora do dia, e não apenas quando há agitação ou depois de o animal se exercitar”, complementa o veterinário. “A tosse do cão cardiopata também ocorre mais à noite.”

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José Pedreira Mourino, veterinário de São Paulo, ressalta ainda: “A tosse motivada apenas pelos vírus costuma desaparecer sem ajuda de medicação depois de 15 ou 20 dias. Só quando a bactéria está por trás do sintoma é que indicamos antibióticos”.

O veterinário Eduardo Fava Schmidt, também de São Paulo, orienta: “Se o animal começar a tossir, encaminhe-o depressa para o especialista. É a melhor solução para proteger o seu pet”. Trata-se, acima de tudo, de uma decisão que ajuda a evitar que um simples “cof, cof” vire uma pneumonia.

Dicas para seu cachorro não tossir desvairadamente

Vacina: sim, há um imunizante. E, quando ele não barra de vez o problema, é capaz de atenuá-lo. Ou seja, no cão vacinado a tosse tende a ter um curso mais curto e leve. Para isso, a aplicação deve ser anual, a partir dos 3 ou 4 meses de vida.

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Evitar encontros: procure manter o animal longe de lugares onde há aglomeração canina.

Cobertores e roupinhas: são recursos para dias muito, muito frios mesmo. Para os grandões, um bom cobertor basta; já para os pequenos de pelo curto, as roupas podem ser úteis.

Banho: deve ser morno. Lembre-se de secar bem o animal para diminuir o risco não só de problemas respiratórios como de dermatites.

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