Irrigador oral: será que você precisa mesmo de um?
Novo acessório tecnológico se populariza, mas especialistas questionam benefícios
O cuidado bucal está cada vez mais high-tech. Exemplo disso são os chamados irrigadores orais, aparelhos com um jato de água com pressão controlada que prometem ajudar pessoas com prótese dentária, implante ou aparelhos a remover resíduos de locais difíceis em casa mesmo.
Mas há real necessidade de todo mundo investir neles? “O irrigador somente complementa a escovação e o uso do fio dental, porque não tem a ação mecânica suficiente para eliminar a placa bacteriana aderida à superfície dos dentes e das gengivas”, afirma a dentista Sumaia Zoghbi, do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (Crosp).
Ou seja, ele não deve substituir as medidas clássicas em prol de uma boca saudável.
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Escova, fio ou irrigador?
Entenda como associar esses aparelhos
Escova: É ótima para eliminar restos de alimentos e bactérias que passam a acumular em toda a dentição. Cerdas mais grossas podem causar traumas nas gengivas. Opte pelas mais macias.
Fio dental: Ideal para retirar resquícios que ficam presos entre os dentes, aonde a escova não chega. Se usar de modo muito invasivo, pode causar sangramentos e retração na gengiva.
Irrigador: O jato de água ajuda a eliminar pedaços que se grudam aos dentes traseiros e são difíceis de sair. Sem ação mecânica, não retira a placa bacteriana. Apenas auxilia a tirar restos de alimentos mesmo.
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