Na última semana, a cantora Jojo Todynho anunciou nas redes sociais que vai fazer uma nova cirurgia plástica. Em sua conta no Instagram, ela já havia compartilhado o processo de passar por uma abdominoplastia, uma cirurgia redutora de mamas e uma lipoescultura. E, antes disso, se submeteu à cirurgia bariátrica.
Depois de completar a recuperação das últimas cirurgias, Jojo disse estar insatisfeita com o excesso de pele na axila. Essa reclamação é comum entre pessoas que passaram por emagrecimentos significativos ou fizeram outras intervenções.
Conheça mais sobre o procedimento.
Quando a cirurgia plástica para remover excesso de pele é recomendada?
Em geral, o excesso de pele e a flacidez podem incomodar depois de grandes perdas de peso – como as associadas a uma cirurgia bariátrica ou uma gravidez, por exemplo. A cirurgia para retirar o excesso de pele é chamada de dermolipectomia.
A redução rápida de peso também pode ocorrer a partir de processos de reeducação alimentar e inserção em uma rotina de exercícios, mas é mais comum após procedimentos cirúrgicos.
Para além do incômodo estético e dos impactos na autoestima, o excesso de pele pode gerar dificuldade para realização da higiene e causar infecções ou dermatites nas dobras cutâneas.
Em que momento a cirurgia deve ser feita?
Não é possível fazer a dermolipectomia ao mesmo tempo que a bariátrica. A recomendação é esperar de 12 a 18 meses após a cirurgia bariátrica para considerar outro procedimento estético. Isso porque leva tempo até que o corpo se adapte após a cirurgia e que, com uma rotina de exercícios físicos e alimentação adequada, o peso se estabilize.
Em caso de gravidez, o ideal é esperar no mínimo seis meses após o parto para fazer qualquer tipo de cirurgia plástica invasiva. O tecido abdominal precisa se recuperar adequadamente primeiro.
De forma geral, vale buscar resultados através de mudanças de alimentação e de exercícios físicos antes de recorrer à cirurgia plástica. Esse tipo de procedimento pode ser recomendado caso o peso esteja estável nos últimos seis meses e caso a pessoa já siga um estilo de vida saudável.
Conheça os diferentes tipos de cirurgia de remoção de pele
O conjunto de procedimentos cirúrgicos que envolve remoção de pele e tecido em excesso também pode ser chamado de cirurgias de contorno corporal. Nesse caso, a excisão pode ser aliada a mamoplastias e lipoaspiração. Essas diferentes cirurgias também são apelidadas de body lifting.
Os tipos de dermolipectomia variam de acordo com a região alvo do procedimento:
- Abdominoplastia: tipo mais comum de dermolipectomia, remove o excesso de pele e tecidos da região do abdômen;
- Braquioplastia: remoção de excesso de tecido dos membros superiores;
- Cruroplastia: cirurgia que visa retirar o excesso de pele na região das coxas. Pode ser feita junto de procedimentos na área dos glúteos;
- Facelifting: cirurgia voltada para remoção de excesso de tecidos na região do pescoço.
Quais os riscos dessa cirurgia?
Além de riscos comuns a procedimentos cirúrgicos, como hemorragia e infecções, podem ocorrer deiscências (isto é, abertura) da sutura e seromas – o acúmulo de líquido debaixo da pele.
Como pacientes pós-bariátricos precisam tomar cuidados especiais com a dieta, uma avaliação extensa das condições de saúde deve ser realizada antes de qualquer cirurgia. Deficiências de vitamina K, por exemplo, geram problemas de coagulação – o que pode gerar riscos em caso de uma nova operação.
Trombose e infecções também podem ser decorrentes de uma cirurgia de remoção de excesso de pele. O paciente precisa estar preparado para o processo de recuperação, que envolve a inserção de drenos para evitar o acúmulo de líquido sob a pele, e o repouso por pelo menos seis semanas.
Ter expectativas realistas quanto aos resultados da cirurgia é um fator importante para a satisfação e autoestima do paciente. Cicatrizes extensas podem ficar marcadas após o procedimento, e em caso de mudança de peso, a flacidez pode retornar em alguma medida.
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