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Anvisa alerta sobre colas não regularizadas para unhas e cílios postiços

O consumidor pode uma reação alérgica, entre outros efeitos colaterais. Saiba como encontrar cosméticos de confiança

Por Daniella Almeida, da Agência Brasil*
15 fev 2024, 09h15

Cílios postiços e unhas artificiais marcam presença nos looks da moda, sobretudo, em temporada carnaval. Porém, o uso de colas não regularizadas para fixar esses itens pode colocar em risco a saúde de olhos e peles dos usuários.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu alerta de segurança destacando perigos relacionados ao uso indevido desses produtos em procedimentos de beleza e aplicação de cílios postiços. Isso foi motivado por relatos feitos pela Vigilâncias Sanitárias locais sobre reações alérgicas e irritação ocular associadas ao uso de colas instantâneas para fixar cílios e unhas postiças.

Este é o primeiro alerta do tipo emitido pela Anvisa. A orientação serve tanto para consumidores, como para profissionais do segmento de beleza.

“É de extrema importância que consumidores de produtos cosméticos e profissionais de salões de beleza e de clínicas de estética não façam uso desse tipo de cola instantânea para fins de embelezamento, visando prevenir riscos graves à saúde, incluindo danos permanentes à visão”, comunica a entidade.

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+Leia também: Estética a qualquer custo: os riscos de procedimentos orais malsucedidos

Segundo a Anvisa, os produtos mais citados nas notificações que, originalmente, são destinados a aplicações não cosméticas, são:

  • Cola Instantânea Super Bonder (sim, há quem use Super Bonder para esse fim)
  • Adesivo Instantâneo 793-TekBond
  • Adesivo Instantâneo em Gel Three Bonde Super Gel

A instituição afirma que os produtos mencionados e similares de alta fixação são destinados a aplicações específicas e não devem ser utilizados para fins estéticos ou de embelezamento. “Não arrisque sua saúde usando colas instantâneas não regularizadas como cosméticos”, informa a Anvisa.

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Recomendações para evitar complicações

A agência recomenda a imediata suspensão do uso desses produtos e incentiva que profissionais e consumidores apliquem apenas produtos cosméticos regulamentados.

Em caso de complicações indesejadas decorrentes do uso dessas colas instantâneas extra fortes, os consumidores devem procurar assistência de um profissional de saúde.

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Regina Casé

Na nota pública sobre a emissão do alerta, a Anvisa relembrou incidente envolvendo a atriz Regina Casé, que sofreu uma lesão química na córnea (uma estrutura do olho) em dezembro de 2023 devido ao uso de uma cola de cílios postiços.

De acordo com relato da artista na própria rede social, um pedaço da cola aplicada ficou presa na córnea e resultou no ressecamento do olho, que parou de lubrificar. O médico que a atendeu classificou o caso como grave.

“Dois dias eu fiquei sem enxergar, tudo embaçado. Lavava o olho, fazia tudo e não enxergava. Fiquei desesperada, foi um pesadelo”, relatou a atriz.

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+Leia também: Glaucoma: com os olhos sob pressão

Consulta

Em caso de dúvidas se uma cola pode ou não ser usada, a Anvisa disponibiliza um site para consulta de todos os cosméticos regularizados na agência. Para busca, o interessado deve procurar no rótulo do produto o número do processo da Anvisa, que funciona como uma espécie de identidade.

O número sempre começa com os números 25351 e segue o modelo “25351.XXXXXX/20XX-YY”. Se não encontrar o registro ali, o uso do produto é desaconselhado.

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Para mais esclarecimentos, a Anvisa tem outros canais de atendimento pelo site e pelo telefone 0800 642 9782. A ligação é gratuita para todo o Brasil, disponível das 7h30 às 19h30, de segunda a sexta-feira, exceto feriados.

*Este conteúdo foi produzido pela Agência Brasil. A versão completa pode ser lida aqui 

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