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Unhas artificiais, em gel ou acrílicas, trazem riscos. Como se proteger

Essa moda, que garante unhas lisinhas e de alta durabilidade, permanece firme e forte. Mas colocar versões de gel ou acrílico demanda cuidados especiais

Por Thaís Manarini
Atualizado em 7 ago 2019, 10h41 - Publicado em 20 jul 2018, 17h48

A brasileira adora cuidar das unhas. É só reparar na quantidade de salões de beleza (cheios de manicures) que encontramos em nossas cidades, além das novidades que vivem surgindo por aqui. Atualmente, a onda é alongar as unhas com versões em gel ou acrílico para deixá-las perfeitas por mais tempo (cerca de 12 dias).

Mas, sem os cuidados necessários, as unhas de verdade podem sair prejudicadas. Na verdade, a primeira recomendação é ter certeza de que você realmente pode recorrer a esse tipo de técnica.

“Pessoas alérgicas aos componentes usados, com a pele sensível, com psoríase da unha ou alguma infecção, por exemplo, devem evitar. O trauma é capaz de piorar uma doença da pele ou unhas”, explica a dermatologista Valéria Marcondes, de São Paulo.

Excluída essa possibilidade, é fundamental escolher um ótimo profissional para colocar as unhas artificiais e acompanhar a manutenção. “Algumas vezes, os materiais se descolam um pouco, deixando orifícios. A umidade entra através deles, o que cria um ambiente perfeito para a proliferação de fungos e bactérias”, descreve a dermatologista Thais Pepe, da capital paulista.

Pontos esverdeados podem denunciar a presença de bactérias, enquanto os fungos geralmente geram focos amarelados e pretos. “Sempre que aparecerem esses sintomas, é preciso remover o material”, acrescenta Thais.

Como retirar

Esse é mais um ponto que, segundo as médicas, exige muita, muita cautela. A dermatologista Ana Lúcia Récio, de São Paulo, lembra que somente o profissional capacitado deve realizar o procedimento.

Ou seja, se a unha der uma lascada, nada de investir em medidas caseiras para tirá-las. “Isso pode causar grandes problemas no leito ungueal, danificando a unha e tornando-a frágil”, justifica.

Ana recomenda que, após remover a unha artificial de forma apropriada, o ideal é não usar esmalte. “Apenas hidratantes próprios, e várias vezes ao dia, para evitar a descamação”, ensina.

Se as unhas naturais se mostrarem frágeis e quebradiças, Thais informa que pode ser necessário tomar e aplicar vitaminas para restabelecer a queratina. Na dúvida, vale uma conversa com seu dermatologista.

Unha em gel versus acrílico

De acordo com Ana Lúcia, a unha acrílica é feita a partir de uma mistura de acrilato líquido e em pó – ela é passada sobre a unha natural até alcançar o formato desejado. Para secar, basta usar um ventilador apropriado.

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A outra opção popular, como o próprio nome já indica, baseia-se na aplicação de um gel. A diferença é que a secagem ocorre em uma cabine de luz ultravioleta, feita apenas para inserir a mão. “Sugiro usar um filtro solar com FPS 30 ou maior para prevenir o envelhecimento prematuro devido à radiação”, diz Ana. “Também dá para recorrer a uma luva opaca que deixe as unhas expostas”.

Para que elas durem mais, Valéria Marcondes sugere colocar luvas para lavar louça e evitar contato com água muito quente, solventes de tintas e acetona, além realizar a manutenção. “Cremes hidratantes e bases são ótimos aliados para evitar que as cutículas se ressequem e estraguem a unha”, completa.

Seja qual for a sua escolha, Ana Lúcia informa que o ideal mesmo seria apostar nessas técnicas somente em ocasiões especiais – como uma viagem mais longa –, já que a utilização ininterrupta pode trazer problemas. “E, em caso de qualquer reação adversa, procure o dermatologista”, conclui.

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