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Suplementos vitamínicos não previnem doenças

Revisão de estudos indica que não há benefícios e uso generalizado pode até fazer mal

Por Ingrid Luisa
28 ago 2022, 09h05

Os suplementos de vitaminas são uma febre: no Brasil, 59% dos lares possuem pelo menos uma pessoa que os utiliza, e um levantamento da InterPlayers calcula que as vendas de produtos para imunidade aumentaram 28% nos últimos 12 meses.

Nos Estados Unidos, onde esse mercado movimenta cerca de 30 bilhões de dólares por ano, a Força-Tarefa de Serviços Preventivos, ligada ao governo, encomendou uma revisão das evidências sobre a eficácia de multivitamínicos, principalmente em relação à prevenção de câncer e doenças cardiovasculares.

Resultado: não há provas de um efeito protetor. “Pessoas saudáveis ​​devem receber os nutrientes adequados comendo uma variedade de alimentos com moderação, em vez de tomar suplementos”, indica a entidade.

+Leia também: Vitaminas para queda de cabelo? Melhor não tomar, alertam médicos 

Alimentos vitaminados

Uma dieta variada ainda é a melhor forma de obter os nutrientes

Vitamina K
– Vegetais verdes folhosos (brócolis, espinafre, alface,
rúcula, repolho etc.)
– Soja
– Nabo

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Vitamina E
– Nozes, avelã e amêndoa
– Óleos de soja
e de milho
– Tomate
– Vegetais verdes

Vitamina C
– Frutas cítricas (limão, laranja, tangerina, acerola etc.)
– Brócolis, couve e salsa
– Pimentão
– Goiaba, caju e kiwi

Vitamina D
– Fígado bovino
– Gema de ovo
– Salmão, sardinha,
atum e cavalinha
– Cogumelos
– Espinafre

Vitamina A
– Cenoura e abóbora
– Fígado bovino
– Leite e derivados
– Gema de ovo
– Óleo de peixe
– Frutas alaranjadas

Vitamina B
– Ovo
– Vísceras (fígado, coração, língua…)
– Derivados do leite
– Folhas verdes
– Cereais integrais

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+Leia Também: Vitaminas para a imunidade: mitos e verdades

Perigo para o pulmão?

O betacaroteno, antioxidante precursor da vitamina A naturalmente encontrado em alimentos de cor alaranjada, também está presente em cápsulas por aí. Mas o uso do suplemento isolado parece ser problemático. Estudos robustos apontam que, enquanto a versão natural da dieta protege o DNA das células e reduz o risco de câncer, a suplementação em altas doses aumenta a propensão a tumores no pulmão — sobretudo entre fumantes.

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