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Inovação para flagrar o câncer mais cedo

Conheça a proposta de uma start-up brasileira e outras estratégias promissoras que usam inteligência artificial para melhorar a assistência em saúde

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 19 ago 2022, 11h18 - Publicado em 3 ago 2022, 17h44

O Linda é um aparelho parecido com um smartphone comprido, que usa tecnologia de ponta para, em segundos, identificar se uma mulher pode estar em risco de ter câncer de mama.

Para isso, recorre a um método que rastreia zonas de calor na região, a radiometria por infravermelho. “Esses pontos com alta temperatura podem indicar tumores ou células em estágios iniciais de transformação”, explica Rubens Mendrone, diretor de produtos da Linda Lifetech.

A técnica em si é investigada desde os anos 1960, mas a sacada de Mendrone, no ano de 2017, foi acoplar a inteligência artificial à jogada, turbinando o potencial de análise das imagens obtidas.

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A intenção da tecnologia não é substituir a mamografia, mas organizar melhor a fila de prioridades para o exame. Inclusive, tanto o Ministério da Saúde como a Sociedade Brasileira de Mastologia contraindicam o rastreamento da doença com a termografia.

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linda lifetech
(VEJA SAÚDE/SAÚDE é Vital)

Outros trunfos da inteligência artificial

Colocar o computador para raciocinar tem dado frutos. Selecionamos alguns:

Identificar urgências na tomografia: O Fleury adotou o software AIDOC, que analisa tomografias de casos suspeitos de embolia pulmonar e abrevia o resultado em 15 minutos.

+ Leia também: Inteligência artificial: ela está no meio de nós

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Antever o infarto: Em janeiro, cientistas britânicos anunciaram um teste que, por meio de análise da retina, calcula o risco de infarto no ano seguinte com até 80% de precisão, segundo os autores.

Prevenir complicações do diabetes: Uma tecnologia criada por brasileiros mostrou acurácia superior a 85% em identificar indivíduos em risco de desenvolver pé diabético. Para isso, usa um algoritmo.

Uma atualização

Após a publicação desta reportagem, a Sociedade Brasileira de Mastologia-SP nos enviou um alerta sobre o uso da termografia como ferramenta diagnóstica. Segue o texto da entidade:

“Apesar de não ter nenhuma pesquisa clínica populacional que demonstre sua eficácia, a termografia tem sido oferecida como alternativa na detecção precoce do câncer de mama. O alerta da Sociedade Brasileira de Mastologia-SP é para que as mulheres saibam que este exame é ineficiente. A  mamografia, sim, é o “padrão-ouro” no diagnóstico precoce do câncer de mama. A mamografia é o exame mais confiável, capaz de salvar vidas, de acordo com o Ministério da Saúde, com a Comissão Nacional de Mamografia e com a Sociedade Brasileira de Mastologia, segundo parecer conjunto emitido recentemente.”

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