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Refrigerante diet evita ganho de peso? Estudiosos afirmam que não

Muitas pessoas substituem a versão padrão pela livre de açúcar com o intuito de não engordar. Cientistas colocam essa crença à prova

Por Karolina Bergamo
17 jan 2017, 19h38
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  • O açúcar está na mira dos profissionais de saúde. Pudera. Recentemente, diversos estudos demonstraram seus efeitos negativos no corpo – entre eles estão obesidade, doenças cardíacas e diabete.

    De olho nisso, a Organização Mundial da Saúde chegou até a pedir para os países reduzirem o consumo do ingrediente. O ideal, segundo a entidade, seria que ele não representasse mais do que 5% das calorias ingeridas em um dia, ou 25 gramas.

    Leia mais: OMS recomenda aumentar impostos sobre refrigerantes

    Fazer essa conta é difícil. Ainda mais porque o açúcar marca presença na maioria dos industrializados – cerca de 75% dos produtos contêm adição da substância. Um exemplo de item muito doce é o refrigerante. Para ter ideia, há bebida de cola que fornece 34 gramas de açúcar – isso em apenas uma latinha.

    Para agradar os mais preocupados com a saúde, a indústria logo lançou o refrigerante diet, ou seja, a versão da bebida que não leva açúcar. Aí dá para tomar sem receio, certo? Bem, a história não é bem por aí.

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    Leia mais: Refrigerante zero traz mesmo risco de diabete do que o normal

    É o que defendem cientistas da Universidade Imperial College London, no Reino Unido. Eles argumentam que, com base nas pesquisas publicadas até agora, é impossível provar que os refris diets não fazem mal e que não estimulam o ganho de peso. Na verdade, há indícios de que seja o oposto.

    De acordo com os experts, essas bebidas poderiam levar a um aumento do apetite e, assim, ao consumo excessivo de outros alimentos. O resultado dessa dobradinha, claro, seriam quilos extras e complicações relacionadas a isso.

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    Leia mais: Por um copo a menos de refri

    Inclusive, no artigo, os autores citam diversos estudos que encontraram associação entre o refrigerante diet e um maior índice de massa corporal (conhecido pela sigla IMC). Para piorar, também há menção a doenças como diabete tipo 2 e acidente vascular cerebral (AVC).

    Para os autores da análise, o melhor mesmo é eliminar esse tipo de bebida do cardápio. A conclusão deles é que, embora as pesquisas não provem que o refri sem açúcar estimule diretamente o acúmulo de peso ou o surgimento de doenças, elas também não conseguem ligar esses produtos ao controle ou à perda dos quilinhos excedentes.

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