Origem: trazida da Ásia equatorial pelos mercadores muçulmanos na época das Grandes Navegações, a pimenta-do-reino se espalhou pelo mundo. Hoje, o Brasil é um dos maiores produtores e exportadores do tempero.
E uma curiosidade: as pimentas preta e branca vêm da mesma semente! A diferença está apenas na secagem.
A versão preta é seca com a película que a envolve, o que garante mais picância, e a branca passa por esse processo sem a casca — por isso, tem sabor suave.
Forma de uso: a planta é consumida seca, em grãos ou moída. Pode-se acrescentar na receita antes do cozimento e nas marinadas.
Também dá para salpicá-la na finalização do prato. Nesse caso, o ideal é moer na hora para deixar o sabor e o aroma pronunciados.
Com o que combina: a pimenta-do-reino é um dos condimentos mais apreciados no mundo e vai bem com quase tudo. Ela agrega sabor a todo tipo de carne grelhada, cozida ou assada. Pode ser usada em sopas, saladas de verduras e legumes, ovos, omeletes e suflês.
Com o que não combina: não se entrosa com doces.
Benefícios nutricionais: o tempero tem ação antioxidante. E mais: segundo uma pesquisa publicada no periódico Nutrient Journal, ele age nas enzimas digestivas, aumentando a absorção das vitaminas B e C, selênio e betacaroteno durante uma refeição.
Fontes entrevistadas: Vanderli Marchiori, nutricionista e fitoterapeuta de São Paulo, e Rosângela Carvalho, nutricionista e fitoterapeuta do Rio de Janeiro