Origem: apesar de ser asiático, o manjericão se tornou um ícone da culinária mediterrânea e veio para o Brasil junto com a imigração italiana.
Forma de uso: pode ser utilizado seco, porque é rico em óleos essenciais. Mas suas virtudes são ressaltadas quando está fresco. Como é sensível ao calor, acrescente o manjericão no fim da preparação da receita.
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Com o que combina: é o par perfeito do tomate. E também vai bem com cebola, orégano, alho e azeite — por isso ganhou tanto espaço na cozinha italiana.
Seu sabor levemente picante é uma delícia em molhos para massas e pizzas, receitas com ovos, sopas e carnes suaves como peru, frango e vitela e lombo de porco. Também é base para molhos de azeite e oleaginosas, como o pesto.
Com o que não combina: carnes de sabor forte, como as de caça, podem ofuscar a erva.
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Benefícios nutricionais: o manjericão contém vitaminas A, C, B1, B2 e B3, além de minerais como cálcio, fósforo e ferro. Graças a seus componentes, seria um poderoso antioxidante e anti-inflamatório. Recentemente, uma pesquisa do Swiss Federal Institute of Technology (na Suíça) mostrou que esse benefício melhora a vida de pacientes com artrite.
Como plantar: a erva requer pouca água, mas é importante regá-la constantemente. Deixe a planta em lugar quente e luminoso e evite mexer muito nas folhas, que escurecem com o toque. Colha apenas a folha — assim, outra crescerá no lugar.
Fontes entrevistadas: Vanderli Marchiori, nutricionista e fitoterapeuta de São Paulo, e Rosângela Carvalho, nutricionista e fitoterapeuta do Rio de Janeiro