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Já ouviu falar na amora miura? Conheça essa rica fonte de ferro e antioxidantes

Planta da espécie Morus nigra é rica em vitamina C, ferro e outros nutrientes fundamentais

Por Maurício Brum
18 Maio 2025, 07h00
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Miura, negra ou pelo nome científico Morus nigra: são tantos nomes quanto benefícios para esse tipo de amora (Kristof Zyskowski & Yulia Bereshpolova/CC BY 2.0/Wikimedia Commons)
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A amora miura, também conhecida como amora negra, é uma frutinha apreciada pelo seu sabor doce e velha conhecida de quem busca adicionar uma alternativa mais saudável ao seu prato.

Pertencente à espécie Morus nigra, ela é rica em vitaminas e minerais que ajudam no bom funcionamento do corpo. As maneiras preferenciais de consumi-la para aproveitar o máximo de benefícios são in natura ou desidratada.

Benefícios da amora miura

Dois dos principais benefícios associados à amora miura vêm da presença de vitamina C e ferro. Os dois nutrientes são importantes para fortalecer o organismo contra ameaças externas e internas. A vitamina ajuda no sistema imune, enquanto o ferro é importante para o transporte de oxigênio para as células e previne quadros de anemia ferropriva.

De fato, o ferro é o grande diferencial dela. Embora haja certo debate, em algumas listas a Morus nigra chega a ser citada como a fruta que mais contém esse nutriente. Em geral, o teor é de 1,85 miligrama de ferro por 100 gramas da fruta (para comparar, os vários tipos de feijão, em média, têm 5 mg a cada 100 g).

Como costuma ocorrer com as espécies classificadas genericamente como “frutas vermelhas” grupo que inclui até mesmo aquelas que não são necessariamente avermelhadas, mas arroxeadas ou ainda mais escuras a miura também é uma boa fonte de antioxidantes.

+Leia também: Frutas vermelhas são um tesouro para a saúde

Os antioxidantes são nutrientes que ajudam o corpo a combater os radicais livres, associados ao desenvolvimento de vários problemas de longo prazo, como doenças crônicas, aquelas associadas ao envelhecimento e até alguns tipos de câncer. É claro: isso tudo deve ser encarado em termos de redução de riscos nenhuma fruta evita ou trata qualquer doença por si mesma.

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A amora miura também é uma boa fonte de fibras, importantes para o funcionamento do intestino, para a saciedade e para o controle da glicemia (algo bem-vindo para diabéticos), de potássio (que ajuda na regulação da pressão arterial) e de outras vitaminas como a K e a E.

Qual a diferença para outras amoras?

Para distinguir, é importante entender que o nome “amora” é utilizado em português para se referir genericamente a plantas e suas frutas que pertencem a gêneros diferentes na biologia: as Morus (dentre as quais se inclui a Morus nigra, a amora miura) e as Rubus (como a Rubus fruticosus, também chamada de amora-silvestre).

Em inglês essa distinção fica mais óbvia: as amoras do gênero Rubus são conhecidas como blackberries, enquanto as amoras Morus são chamadas de mulberries. Mas a confusão é ainda maior porque tem fruta desses gêneros que acaba recebendo até outro nome: caso da Rubus idaeus, que nós chamamos de framboesa e os anglófonos de raspberry.

Se você lembra das aulas de biologia na escola, vale olhar para as diferentes classificações da taxonomia. Lembra da sequência “reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie”?

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Morus e Rubus pertencem à mesma ordem (as rosales), mas são de famílias diferentes: respectivamente, são moráceas e rosáceas. Nessa classificação, a amora miura está mais próxima do figo e a amora-silvestre está mais próxima da maçã… mas ambas são chamadas de amoras.

Em suma: se você for na minúcia, elas nem são parentes tão próximas assim. Tudo pode parecer confuso, então mantenha o foco na informação a seguir: ambas contam com benefícios semelhantes, tipicamente encontrados nas chamadas “frutas vermelhas”.

O que muda é a concentração de algumas substâncias — e aí não existe uma comparação universal, já que depende do subtipo de amora de que estamos falando.

Há diferenças também no sabor e na textura. Em linhas gerais, as amoras Morus são mais doces, mais macias e com menos sementes do que as Rubus.

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Ainda assim, para preparados como bolos ou geleias, as amoras Rubus costumam ser preferidas, já que sua textura mais firme garante que elas mantêm suas características quando expostas ao calor também contam com uma maior dose de pectina, que ajuda na consistência das compotas.

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